Discípulos de Cristo Jesus

Vivendo Para a Glória de Deus!

A vida cristã deve ser vivida para a glória de Deus somente. Em tudo o que nos empenhamos e fazemos devemos procurar a glória de Deus. Paulo chegou a dizer que até mesmo as coisas mais curriqueiras da vida como o beber e o comer devem ser feitos para a glória de Deus (1Co 10.31).

Nenhum de nós viveremos na plenitude se não vivermos voltados para a glória de Deus. Pois, a plenitude da vida está em viver para a glória de Deus. A glória de Deus produzirá a verdadeira vida plena de satisfação em Deus.

O pastor e escritor John Piper foi feliz quando afirmou que Deus é mais glorificado em nós quanto mais nos alegramos Nele. A glória de Deus e nossa alegria são faces de uma mesma moeda. Quando procuramos verdadeira satisfação vislumbramos e refletiremos a glória de Deus. Pois, a verdadeira alegria resulta na contemplação apaixonada do único ser no universo que tem toda a glória e beleza. A contemplação da beleza de Deus nos deixa encantados e sobressaltados ante inenarrável resplendor.

O Breve Catecismo de Westminster indaga: Qual o fim principal de todo o homem? Ele mesmo responde: O fim principal de todo homem é glorificar a Deus e se alegrar Nele para sempre.

A nossa alegria e a glória de Deus é o propósito de Deus para nossas vidas e o alvo da vida cristã. Toda a plenitude da vida cristã se resume na contemplação do Ser eterno de Deus na Pessoa maravilhosa de Cristo Jesus pela obra persuadora e renovadora do Espírito Santo.

Soli Deo Gloria!

terça-feira, janeiro 03, 2006

A Urgência da Ceifa

Leitura Seleta: Jl 3.13ª; Jo 4.31-38

Comentário: Nos versículos 31 e 33, os discípulos estavam preocupados com a satisfação física. Mas nos versículos 32 e 34, o Senhor Jesus estava preocupado em satisfazer a Vontade de Deus.
Para satisfazer a Vontade de Deus temos que renunciar nossos apetites.
A preocupação maior, ou melhor, a única do Senhor Jesus era realizar a Vontade de Deus, a qual Ele veio submeter-se e cumprir (Mt 26.39-44).
No Evangelho de João vemos como a Vontade de Deus estava no centro do ministério do Senhor Jesus: 5.30b: ...Porque não busco a Minha Vontade, mas a Vontade do Pai que me enviou. 6.38: Porque Eu desci do céu, não para fazer a minha Vontade, mas a Vontade dAquele que me enviou. Veja ainda 8.29. O Senhor Jesus foi enviado para realizar a Vontade e a Obra delineada por Deus e assim Deus foi glorificado no ministério do Senhor Jesus (Jo 17.4). Devemos, da mesma forma, imitar o nosso Amado Senhor realizando a Sua Vontade. A urgência e satisfação do Senhor estavam em realizar a Vontade do Pai. Não deveria ser essa nossa ocupação e satisfação?
Estamos mais interessados em que Deus faça o que queremos, do que em fazemos o que Deus quer. Quando começarmos a compreender que, fazendo a Vontade de Deus, seremos abençoados em tudo, então começaremos a ter uma visão real do que é ser um verdadeiro cristão (seguidor de Cristo, ou, aquele que imita a Cristo).
Estamos mais interessados em que Deus atenda os nossos pedidos, do que em atendermos as Suas ordens.
Estamos mais interessados em que Deus nos sirva, do que em servirmos a Deus.
Estamos mais preocupados em que Deus realize nossas obras, do que em realizarmos as Obras de Deus.
Estamos mais interessados em que Deus envie os Seus anjos para nos ajudar em nossos caprichos, do que em sermos enviados para fazer a Sua Obra (Jo 15.16).
Queremos ser mestres em vez de alunos. Ser senhores em vez de servos. Deuses em vez de homens.

v.35: Não dizeis vós... Jesus vai de encontro com a opinião errado dos discípulos. Na Obra de Deus o que prevalece não é a opinião de “A” ou “B”, mas a Palavra do Senhor. Não é o Senhor que está dizendo que não chegou o tempo de realizar a Vontade de Deus, mas os discípulos segundo suas opiniões.
Temos a mania (excentricidade – desviar-se do centro) de dar preferência a nossa opinião do que a Palavra de Deus. Estamos, muitas vezes, relegando a Palavra de Deus como uma opção em vez de um mandamento. E assim relegamos a Visão Divina para segundo ou último plano. Tentamos postergar a urgente Obra do Senhor para satisfazer os nossos anseios imediatos. Mantemos a nossa visão em detrimento da de Deus.
A nossa atenção não deve está no ...Dizeis vós..., mas no ...Eis que Eu vos digo... Veremos o que o nosso Senhor nos diz.

I. ORDEM DIVINA.
1. Levantai os vossos olhos – NVI – Abram os olhos.
Levantar os olhos é colocá-los acima de alguma coisa. Se a expressão “Levanta-te” quer dizer: “Coloque-se a minha disposição, porque Eu quero te usar”; então podemos afirma da expressão em apreço, que o Senhor Jesus está dizendo: “Coloquem os seus olhos a minha disposição, porque Eu quero usá-los”.
Há dois tipos de olhos: os Materiais e os Espirituais

Como os nossos olhos são abertos?
a) Pela Oração
(II Rs 6.17 – Observe no contexto que o profeta orou, mas foi Deus que abriu os olhos e cegou – v.18-20);
b) Pela Fé (Jo 11.40 – A visão espiritual é um ato de fé; Mc 10.46-52 – O cego, filho de Timeu);
c) Pela Saliva de Jesus (Mc 8.22-26).

2. Vede as terras – NVI – Vejam os campos.
Onde devemos por nossos olhos? Nos Campos (Jo 4.35). Nossos olhos são abertos pela Oração, pela Fé e pela Saliva de Jesus, mas só podemos ver pelo colírio (Ap 3.18: ...E que unjas os teus olhos com colírio para que vejas).

Há, atualmente, três tipos de campos:
a) O Campo da Evangelização: A Ação de proclamar as Boas Novas.
b) O Campo da Integração: A Ação de integrar ou introduzir o decidido à Igreja.
c) O Campo do Discipulado: A Ação de tornar o decidido em um discípulo maduro (Mt 28.19).

Há, também, três verdades sobre os campos:
a) Precisam ser vistos.
b) Estão maduros.
c) Eles já estão prontos para a colheita.

Três maneiras de atender à visão dos Campos Brancos para a ceifa:
a) Indo como missionário.
b) Contribuindo para o sustento daqueles que vão.
c) Orando em favor da Obra Missionária e dos obreiros enviados e mantenedores.

II. DOIS TIPOS DE VISÃO.
Visão Humana – Faltam quatro meses para a colheita.
Visão Divina – Os campos já estão maduros para a colheita.

III. DOIS TIPOS DE OBREIROS.
Os que semeiam – Os que realizam o trabalho árduo.
Os que ceifam – Os que usufruem do trabalho dos semeadores.
Dentro da óptica destes versículos, vivemos a ERA DA COLHEITA.
Semelhante ao Pai de família, da parábola dos trabalhadores da vinha, Deus sai para assalariar trabalhadores, não para semear, mas para ceifar (Mt 20.1-16).
Estamos na hora undécima no calendário profético Divino.
I Co 3.6-9: Eu plantei, Apolo regou; mas Deus deu o crescimento. Por isso, nem o que planta é alguma coisa, nem o que rega, mas Deus, que dá o crescimento. Ora, o que planta e o que rega são um; mas cada um receberá o seu galardão segundo o seu trabalho. Porque nós somos cooperadores de Deus; vós sois lavoura de Deus e edifício de Deus.

Soli Deo Gloria!
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