Discípulos de Cristo Jesus

Vivendo Para a Glória de Deus!

A vida cristã deve ser vivida para a glória de Deus somente. Em tudo o que nos empenhamos e fazemos devemos procurar a glória de Deus. Paulo chegou a dizer que até mesmo as coisas mais curriqueiras da vida como o beber e o comer devem ser feitos para a glória de Deus (1Co 10.31).

Nenhum de nós viveremos na plenitude se não vivermos voltados para a glória de Deus. Pois, a plenitude da vida está em viver para a glória de Deus. A glória de Deus produzirá a verdadeira vida plena de satisfação em Deus.

O pastor e escritor John Piper foi feliz quando afirmou que Deus é mais glorificado em nós quanto mais nos alegramos Nele. A glória de Deus e nossa alegria são faces de uma mesma moeda. Quando procuramos verdadeira satisfação vislumbramos e refletiremos a glória de Deus. Pois, a verdadeira alegria resulta na contemplação apaixonada do único ser no universo que tem toda a glória e beleza. A contemplação da beleza de Deus nos deixa encantados e sobressaltados ante inenarrável resplendor.

O Breve Catecismo de Westminster indaga: Qual o fim principal de todo o homem? Ele mesmo responde: O fim principal de todo homem é glorificar a Deus e se alegrar Nele para sempre.

A nossa alegria e a glória de Deus é o propósito de Deus para nossas vidas e o alvo da vida cristã. Toda a plenitude da vida cristã se resume na contemplação do Ser eterno de Deus na Pessoa maravilhosa de Cristo Jesus pela obra persuadora e renovadora do Espírito Santo.

Soli Deo Gloria!

sábado, dezembro 19, 2009

Reformado Pentecostal: Crente de Mente e Coração!

A Igreja da Palavra e do Poder

Infelizmente somos tentados a viver nos extremos. Ora estamos num pólo ora noutro. Quantos de nós não estivemos envolvidos em discussões acalentadoras sobre pontos aparentemente divergentes de ensinamentos bíblicos? Os famosos paradoxos da Teologia Bíblica (e.g. Soberania de Deus e Responsabilidade Humana). Quantos já não ouviram as palavras “tradicionais” e “pentecostais” ou mesmo Reformados e Renovados em debates? Há muitos que dizem: “eu sou Tradicional/Reformado porque creio na Bíblia como único meio que Deus nos fala hoje”; outros afirmam: “sou Pentecostal/Renovado porque creio nos dons do Espírito de que nos fala a Bíblia”.
Esse debate é chamado no meio erudito de cessacionistas VS. não cessacionistas. Tradicionais que crêem na Bíblia, mas que dizem que os dons cessaram. Do outro lado do espectro temos os Pentecostais que também crêem na Bíblia e dizem que pelas Escrituras os dons continuam atuais.
Para nossa infelicidade os evangélicos, como podem ser chamados os dois grupos, pois ambos são herdeiros das mesmas riquezas da fé eclesiástica como veremos mais na frente, têm se digladiado bastante. E para vergonha de ambos, tem havido exageros nas defesas de suas respectivas visões. Há histórias de pessoas que foram espancadas e perseguidas por que acreditava num dos dois lados.

Será que nós cometeremos os mesmos erros de nossos ancestrais? Será que ainda ficaremos divididos numa Igreja da Palavra e numa Igreja do Poder? Será que viveremos ou numa Igreja da Teologia ou numa Igreja da Experiência? Será que ainda seremos chamados divisoriamente de Reformados de um lado e Pentecostais do outro? De Tradicionais que só conhecem sobre Deus e de Renovados que conhecem a Deus? De pessoas que gostam de estudar a Bíblia e de pessoas que gostam de orar?
Será que cometeremos o mesmo erro dos discípulos do Senhor Jesus quando disseram ao Mestre: “[...] vimos um homem que, em Teu Nome, expelia demônios, o qual não nos segue; e nós lho proibimos, porque não seguia conosco” (Mc 9.38)? Só porque não pertence ao nosso “Grupo Reformado” ou “Grupo Pentecostal” vamos proibi-lo de exercer o ministério em Nome do Senhor? Vamos marginalizá-lo? Diremos como os Reformados/Tradicionais: “Estes Pentecostais são gentes sentimentalistas”? Ou vociferaremos como os Pentecostais/Renovados: “Eis ai, esses Reformados secos e intelectualistas”?
A resposta do Senhor Jesus continua penetrante para ambos os “grupos”: “Não lho proibais; porque ninguém há que faça milagre em Meu Nome e, logo a seguir, possa falar mal de Mim. Pois quem não é contra nós é por nós” (Mc 9.39,40).

Solução: A solução propostas por muitos líderes fiéis de ambas as vertentes é pegarmos os pontos fontes de ambos os espectros evangélicos e nos unirmos para formarmos, como realmente a Escritura nos registra, um só povo procurando manter a unidade do Espírito pelo vínculo da paz (Ef 4.3).
Como disse um autor metodista: “Como cristãos wesleanos temos de recuperar nossa herança de religião prática mesclada com autoridade bíblica” . Já vemos aqui um grande ponto inicial para a conciliação das duas vertentes protestantes.
Sabemos que em ambos os lados, Reformados e Pentecostais, encontramos pontos fracos e fortes. Os Reformados enfatizam que os dons já cessaram e de que precisamos somente da Bíblia. Os Pentecostais dizem que os dons continuam ativos por toda era da Igreja do Senhor Jesus. Os Reformados têm medo de experiências e às vezes despojam-se das emoções. Os Pentecostais têm medo da doutrina, da teologia e muitas vezes despojam-se de um estudo cuidadoso das verdades da Palavra de Deus.
Isto é apenas um ponto entre o que ambos diferem. Nossa proposta com esta palestra é “recupera nossa herança de religião prática mesclada com autoridade bíblica”. Nós objetivamos ter uma religião que fale à mente (Reformados), mas também fale ao coração (Pentecostais). Desejamos ter luz na mente, com uma ênfase particular nas Escrituras como nossa única regra de fé, sola scriptura (Reformados), mas também desejamos ter calor no coração como resultado (aplicação) das verdades aurifulgentes das Escrituras como nossa única regra de prática (Pentecostais).

Todos nós devemos afirmar e crer na proposição: A Escritura é a nossa única de regra de fé e prática. A Escritura é a Palavra de Deus para o homem total! A Escritura fala tanto a mente como também ao coração. Ela aborda assuntos do intelecto, mas também assuntos da alma e das emoções.

Nossa proposta é pegar os pontos fontes de ambos os lados e formar uma Igreja Reformada Pentecostal. Ou como disse acertadamente Doug Banister “uma Igreja da Palavra e do Poder”.
Você que é um Pentecostal seja um “Pentecostal de coração e mente”. E você que é um Reformado seja um “Reformado de mente e coração”.
Não só uma parte de nosso ser deve está envolvida em nossa religiosidade. Mas todo o nosso ser deve cultuar, adorar e dedicar-se a Deus e a Suas coisas. Como diriam os Reformadores, todo o nosso ser deve está coram Deo, ou seja, “diante de Deus”. Nossa mente, emoções, coração e forças físicas devem está diante de Deus. Tudo deve ser para a glória de Deus. Devemos adorar a Deus com todo o nosso ser.

Nosso Senhor nos mostra como a vida cristã deve ser vivida. Será que é vivida somente da forma Reformada, enfatizando apenas o intelecto ? Ou deve ser vivida da forma Pentecostal, enfatizando as emoções ? Vejamos o que diz nosso bondoso e maravilhoso Mestre quando Lhe perguntaram “Qual é o principal de todos os mandamentos?”:

“Respondeu Jesus: O principal é: Ouve, ó Israel, o Senhor, nosso Deus, é o único Senhor! Amarás, pois, o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma, de todo o teu entendimento e de toda a tua força.” (Mc 12.29,30).

O dever completo do homem e da mulher, toda a lei moral-espiritual e a essência do culto verdadeiro, podem ser resumidas numa simples frase: “amar a Deus com todas as suas faculdades que Deus lhe deu; amar a Deus com todo o nosso ser. O homem total deve se dedicar total e exclusivamente a Deus em adoração e serviço”. O Senhor Jesus enfatiza que é errado servir a Deus apenas com um aspecto de nosso ser, como fazem ora os Reformados e ora os Pentecostais. Devemos dedicar todas as nossas faculdades ao serviço de Deus. E isso é um chamado tanto aos Reformados quanto as Pentecostais. Devemos ser servos de Deus na totalidade de nosso ser. Devemos ser, para usar classificações, crentes Reformados e Pentecostais. Juntando de ambas vertentes evangélicas seus pontos fortes. E cada ponto fraco ou é excluído ou fortificado pelo ponto forte da outra vertente.
Não precisamos cair na tendência de muitos adotando uma teologia do tipo “ou... ou”, mas devemos adotar uma teologia “tanto... quanto”. Devemos orar a Deus para que Ele nos liberte da “tirania do OU” e nos dê um “espírito do TAMBÉM”. Em vez de escolher A ou B, vamos unir os pontos fortes dos dois, Reformados e Pentecostais, e fazer uma teologia A e B. Uma teologia da mente e do coração. Uma teologia que engloba o ser total do homem para a glória de Deus e edificação da Igreja.
Como disse acertadamente F. Scott Fitzgerald: “O teste da mais alta inteligência é a capacidade de manter idéias opostas na mente ao mesmo tempo, e ainda assim manter a capacidade de funcionar” .
Que Deus nos ajude nesta labuta e nos capacite a manter as ênfases tanto Reformada quanto Pentecostal ao mesmo tempo, e ainda assim sem perder a capacidade de funcionar. A funcionalidade de uma igreja Reformada Pentecostal ou uma igreja da Palavra e do Poder dependerá do nosso empenho e destreza para manter os pontos fortes de ambas as vertentes sem nos desequilibrarmos para os extremos. Em outras palavras, devemos manter a capacidade de equilíbrio das idéias “opostas” (paradoxais) sem perder de vista a funcionalidade de nossa religião.
Acredito que os pontos fortes de ambos as vertentes evangélicas podem suprir as suas respectivas fraquezas.

sexta-feira, dezembro 04, 2009

Não devemos virar as costas para o SENHOR nosso Deus!

Moisés, servo de Yahweh, recebeu uma ordem expressa de que todas as tribos de Israel acampassem ao redor do Santuário e de frente a ele. A Tenda da Congregação se tornaria o centro das habitações, trabalhos e vidas de cada israelitas. Ali, bem no centro da Tenda da Congregação, estava o Trono de Deus representado pela a Arca da Aliança e mui especificamente pela tampa da Arca chamada propiciatório ou Trono de Misericórdia. Em outras palavras, a própria Pessoa de Yahweh era o centro da vida de cada israelita. Em tudo que eles fizessem deveriam fazê-lo com a perspectiva da centralidade de Deus em suas vidas. E tudo que eles fossem, deveriam ser por causa da centralidade do Trono de Deus em suas vidas.

A igreja brasileira tem perdido em muito por não atinar para esta realidade bíblica! Como somos imbecis aponto de não procurarmos a orientação bíblica, mas sim correr freneticamente atrás das novidades do mercado consumista da fé e, basear nossas vidas e ministério não no que as Escrituras diz, mas nas filosofias pragmáticas da sociedade pluralista.
Como vermos igrejas lançando às suas costas o Deus Todo Poderoso! E isto é conseqüência da má liderança de muitos. Como Jeroboão muitos líderes viram as costas para Deus (1Rs 14.9). Uma liderança bem sucedida é aquela que está acampada ao redor do santuário de Deus e de frente a ele. Em outras palavras, Deus deve ser o centro de uma liderança bem sucedida. O Senhor Jesus deve ser o alvo de nossa vocação como o foi para o grande apóstolo Paulo (Fp 3.14).

O grande rei Ezequias conclamou os levitas a santificarem suas vidas e tirarem toda a imundícia da casa do SENHOR. Visto que os antepassados "prevaricaram e fizeram o que era mal perante o SENHOR nosso Deus, e o deixaram; desviaram os seus rostos do tabernáculo do SENHOR, e lhe voltaram as costas" (2Cr 29.6).
Quando desviamos os nossos rostos do "tabernáculo do SENHOR" estaremos lançando Deus para nossas costas. Esta expressão "lhe voltaram as costas" implica possivelmente em desprezo. Nosso Senhor Jesus disse para Satanás: "Vai-te para trás de Mim, Satanás" (Lc 4.8 ACF).
Então, quando lançamos Deus para trás das nossas costas em desobediência estamos desprezando o SENHOR. Não estamos nos importando com Ele. Para nós Ele não tem nenhum valor. Nos deleitamos no pecado e não Nele. Amamos o que Ele odeia, e odiamos o que Ele ama.

Devemos nos converter e fixa nosso olhar, nossa vida, ou seja, todo o nosso ser ao SENHOR que nos resgatou em Cristo Jesus.

Olhando firmemente para Jesus, Auto e Consumador da fé (Hb 12.2).

Salmo 2.11: Serviço reverente e alegre

TEMA: A Alegria reverente que glorifica a Deus.

"Servi ao SENHOR com temor, e alegrai-vos Nele com tremor.

Há duas verdades neste texto:
(1) Deus deve ser cultuado com reverência.
(2) Deus deve ser cultuado com alegria.
Alegria reverente e a reverente alegria são as duas faces da moeda da adoração a Deus.

Uma pessoa que adora a Deus somente com reverência, mas não tem prazer/alegria nesta adoração ela está sendo falha. A verdadeira adoração exige de nós tanto reverência, porque o Senhor ao quem adoramos é Santo, quanto alegria, pois o Deus a quem reverentemente servimos é um Deus alegre "porque a alegria do SENHOR é a vossa força" (Ne 8.10).

Infelizmente somos criaturas atingidas mortalmente pelo pecado. E este nos traz desequilíbrio constante em nosso relacionamento com Deus. Mas, Deus que é profuso em Sua graça nos socorre pelo Seu evangelho e nos restaura para uma vida moderada que o glorifique continuamente. Cristo morreu, ressuscitou e está a direita do Pai para nos proporcionar uma vida entre os extremos. O evangelho do Senhor Jesus, uma mensagem de arrependimento constante e fé viva, nos proporciona um culto reverente e uma alegria reverente diante de Deus em adoração.

A vida de um servo e serva de Deus deve ser de serviço santo a Deus.
Não consigo imaginar uma pessoa salva pela infinita e imerecida graça de Deus cultuando-o sem respeitá-Lo. Deus merece ser cultuado por uma vida santa. Um serviço santo agrada a Deus e o cultua segundo a prescrição das Escrituras. Ele disse para Moisés que aqueles que se chegasse a Ele deveria santificá-Lo. Nosso Senhor Jesus falou que devemos ter em mente que o Deus a quem oramos chama-Se "Pai Santo" e devemos "santificar o Seu Nome". Nenhum de nós seremos bem-aventurados no serviço a Deus se primeiramente não compreendermos Quem Ele É. Seu caráter é importante na adoração. Infelizmente presenciamos uma geração alquebrada pela irreverência no local de culto. Uma geração brincando com as coisas de Deus e com o próprio Deus. Elas vivem diariamente no pecado e querem se aproximar de Deus com suas vidas sujas por pecados não confessados. Isto é afronta a Deus. Isto é irreverência ao Santo de Israel! Ir até Ele com uma vida constante de pecados é desrespeitá-Lo. Na linguagem divina transmitida pelo profeta Malaquias é melhor as pessoas ficarem em suas próprias casas fazendo o que elas quiserem do que virem ao santuário desonrarem a Deus com seus cultos trôpegos. Infelizmente na época do profeta Malaquias o povo não estava cultuando a Deus com temor.

O culto a Deus deve ser feito por uma vida em santificação contínua. O evangelho que recebemos não pode ficar na margem de nossas vidas, ele deve ser o centro de todo o nosso viver. E a mensagem do evangelho é uma mensagem de contínuo arrependimento de nossos constantes e maléficos pecados e fé no Salvador. Nós nos arrependemos no começo e continuamos nos arrependemos do começo ao fim. O Senhor Jesus disse: "O tempo está cumprido e o Reino de Deus está próximo; arrependei-vos e crede no evangelho" (Mc 1.15). Tanto o arrependimento, a confissão contínua de nossa miserável situação diante de Deus, quanta a fé, uma vida constante que abraça o Salvador e Nele se deleita, devem fazer parte de nosso serviço a Deus.

Em segundo lugar, a vida de um servo e serva de Deus deve ser de serviço alegre a Deus.
Não consigo, também, mentalizar uma pessoa salva pela infinita e grandiosa graça suprema de Deus que o cultue sem paixão, sem alegria. Deus merece ser cultuado por uma vida alegria. Aliás, nosso serviço/culto deve ser uma alegria Nele com tremor. Vejam que o salmista está dizendo que sua alegria é em Deus somente. E este seu culto alegre em Deus não O desrespeita, mas reconhece o Seu caráter e treme diante de Sua santa Pessoa. Isto que é culto, meus irmão! Isto que é cristianismo! Uma vida alegre que reconhece o caráter santo de Deus aponte de tremer diante Dele. Deus disse pelo profeta Isaías: "Porque a Minha Mão fez todas estas coisas, e todas vieram a existir, diz o SENHOR, mas o homem para quem olharei é este: o aflito e abatido de espírito e que treme da Minha Palavra" (66.2).

É triste notar que pessoas vivem em extremos. Reconheço que existe vários estilos de culto denominacionais. Não digo vários tipos de adoração, porque nosso Senhor falou que a verdadeira adoração é em espírito e em verdade. Mas, uns cultuam com palmas outros com pandeiros e assim vai (tantos gostos há, tantos estilos haverá, mas creio que todos devem ser guiados pelos princípios da verdade de Deus. Pois, nosso Senhor falou que a adoração é baseada na verdade "em verdade"). Mas o que desejo enfatizar é que o verdadeiro culto deve ser um deleite Naquele que está sendo cultuado, ou seja, o culto bíblico é um deleite em Deus. Uma alegria em Deus. Cultuar é sentir prazer pela Pessoa de Deus e não simplesmente se deleitar em Suas dádivas. Estas não são fins em si mesmas. Elas são meios que Deus utiliza para nos levar ao prazer Nele somente.


Dicas de idéias para pregadores por Charles H. Spurgeon:
VERS. 11. Experiência mista. Veja o caso das mulheres voltando do sepulcro (Mateus 28.8). Isso pode ser apresentado como assunto muito consolador, se o Espírito Santo dirigir a mente do pregador.
A verdadeira religião, um composto de muitas virtudes e emoções.


Então ouça novamente a exortação bíblica: "Servi ao SENHOR com temor, e alegrai-vos Nele com tremor" (Sl 2.11).