Discípulos de Cristo Jesus

Vivendo Para a Glória de Deus!

A vida cristã deve ser vivida para a glória de Deus somente. Em tudo o que nos empenhamos e fazemos devemos procurar a glória de Deus. Paulo chegou a dizer que até mesmo as coisas mais curriqueiras da vida como o beber e o comer devem ser feitos para a glória de Deus (1Co 10.31).

Nenhum de nós viveremos na plenitude se não vivermos voltados para a glória de Deus. Pois, a plenitude da vida está em viver para a glória de Deus. A glória de Deus produzirá a verdadeira vida plena de satisfação em Deus.

O pastor e escritor John Piper foi feliz quando afirmou que Deus é mais glorificado em nós quanto mais nos alegramos Nele. A glória de Deus e nossa alegria são faces de uma mesma moeda. Quando procuramos verdadeira satisfação vislumbramos e refletiremos a glória de Deus. Pois, a verdadeira alegria resulta na contemplação apaixonada do único ser no universo que tem toda a glória e beleza. A contemplação da beleza de Deus nos deixa encantados e sobressaltados ante inenarrável resplendor.

O Breve Catecismo de Westminster indaga: Qual o fim principal de todo o homem? Ele mesmo responde: O fim principal de todo homem é glorificar a Deus e se alegrar Nele para sempre.

A nossa alegria e a glória de Deus é o propósito de Deus para nossas vidas e o alvo da vida cristã. Toda a plenitude da vida cristã se resume na contemplação do Ser eterno de Deus na Pessoa maravilhosa de Cristo Jesus pela obra persuadora e renovadora do Espírito Santo.

Soli Deo Gloria!

sábado, março 24, 2007

EL - SHADDAY: Suas Conotações.

A expressão El - Shadday tem a conotação de Deus ( El ) Todo-Poderoso (Shadday). Mas a lingua hebraica é muitíssima rica em conotações. Por isso, ampliando o pensamento, podemos destacar que El Shadday significa, também, o Deus Forte, Supremo que é Suficiente. El = Deus Forte, Deus Supremo; Shadday = que é Suficiente, originado de "day" = suficiente. E também pode destaca-se que Shadday vem de outra raiz hebraica, "shad" = seio. Então, El - Shadday é, por assim dizer, o Deus que amamenta, alimenta, sustenta. Note esta conotação com o caso do velho Abraão e a velha Sara (cf. Gn 17.1), impossibilitados de gerarem, o SENHOR Deus apresenta-Se como o Deus que lhes amamenta, alimenta, sustenta, ou seja, o Deus que, mesmo estando eles debilitados em suas velhices, os vitaminará, os tonificará como, se assim posso dizer, uma mãe alimenta seu filhinho debilitado, sem forças, necessitado de vitaminas para levá-lo a uma vida sadia e cheia de energias..... Assim, amados, glorifiquemos e prostemos-nos diante do El - Shadday!!!
Ele é o Deus que é Suficiente (EL - SHADDAY). De nada precisa e de ninguêm é servido.
Graça e Paz da parte daquEle que existe de Si e para Si.
Pois,
Deus tem em Si mesmo, e de Si mesmo, toda a vida, glória, bondade e bem-aventurança (Jo 5.26; At 7.2; Sl 119.68; 1Tm 6.15; Rm 9.5). Ele é todo-suficiente em Si e para Si, pois não precisa das criaturas que trouxe à existência, não deriva delas glória alguma, mas somente manifesta a Sua glória nelas, por elas, para elas e sobre elas (At 17.24,25). Ele é a única origem de todo o ser; dEle, por Ele e para Ele são todas as coisas (Rm 36; Is 40.12-17) e sobre elas tem Ele soberano domínio para fazer com elas, para elas e sobre elas tudo quanto quiser (Dn 4.25; Ef 1.11). Todas as coisas estão patentes e manifestas diante dEle (Hb 4.13); o Seu saber é infinito, infalível e independente da criatura (Rm 33.,34; Sl 147.5), de sorte que para Ele nada é contingente ou incerto (Is 46.9-11; At 15.18; Ez 11.5). Ele é santíssimo em todos os Seus conselhos, em todas as Suas obras e em todos os Seus preceitos (Sl 145.17; Rm 7.12). Da parte dos anjos e dos homens e de qualquer outra criatura lhe são devidos todo o culto, todo o serviço e obediência, que Ele houver por bem requerer deles (Ap 7.11,12; Ap 5.12-14). Fonte: Confissão de Fé de Westminster.
Medite: "Deus cria a partir do nada. Portanto, enquanto o homem não se reduzir a nada, Deus não poderá fazer nada com ele".
(Martinho Lutero).

segunda-feira, março 05, 2007

Páscoa e Pentecoste


Leitura Seleta: Ex 12.26-27 e At 2.01.


Comentário: Iremos falar na dissertação deste sermão, sobre as duas principais bases do cristianismo, as duas bênçãos decorrentes da Salvação em Jesus Cristo – Sangue e Fogo.
Estudando a Escritura, observamos que Sangue e Fogo são como dois trilhos, sobre os quais corre o trem da Salvação.

Ex Cap. 12:

01. Deus ordenara um cordeiro para cada família para o livramento – v.02.
02. O cordeiro era assado no fogo. Implica Jesus o Cordeiro de Deus no fogo do sofrimento pela humanidade – v.9.
03. Salvação é para ser aceita hoje. Não poderia deixar o cordeiro para o dia seguinte – v.10.
04. A Páscoa é à noite e o Pentecoste é pela manhã. O clamor da Páscoa e o clamor do Pentecoste.
05. Páscoa tem sangue e o Pentecoste tem azeite – Lv 14 – A lei da purificação do leproso. Contonete um lado tem sangue e o outro tem azeite. O sangue purifica da sujeira da cerrinha da surdez espiritual. O azeite ungi par ouvir as ordenanças divinas.
06. Páscoa tem cordeiro e o Pentecoste línguas de fogo.
07. Páscoa tem libertação e o Pentecoste tem unção. Páscoa tem proteção e o Pentecoste tem revestimento.
08. Na Páscoa a partir da meia-noite há clamor de morte, de desespero, de perca dos primogênitos, dos queridos dos herdeiros.
No Pentecoste a partir da manhã há clamor de vida, de línguas, de som como de um vento. Ganha dos queridos e herdeiros da promessa.
09. Páscoa é pela noite e Pentecoste é pela manhã – At 2.15.
10. Páscoa há carne assada no fogo, pães ázimos e ervas amargas.
Pentecoste som como de vento, línguas como que de fogo e o Espírito Santo que é doce (símbolo do Espírito Santo - pomba).
11. Páscoa, todos estavam em suas casas.
Pentecoste, todos estava no mesmo lugar – cenáculo – templo.
12. Na Páscoa, não estavam todos reunidos, somente em famílias.
No Pentecoste, estavam todos reunidos, independentes de serem parentes.
13. Na Páscoa tem o cordeiro assado no fogo.
No Pentecoste a Igreja assada no batismo de fogo.
14. Na Páscoa, o sangue estava somente nos umbrais e na verga da porta, nas casas em que o comerem – Ex 22.7.
No Pentecoste, o Espírito Santo encheu toda a casa onde estavam sentados – At 2.2.
15. Na Páscoa, Deus passa por cima para não destruir as casas marcadas com sangue – Ex 12.13.
No Pentecoste o Espírito Santo entrou na casa ou templo para construí e edificar a Igreja – At 2.2.
16. Na Páscoa, não há visão do destruidor, porque eles estavam dentro das casas com as portas fechadas – Ex 12.23.
No Pentecoste, há visão de línguas como de fogo, porque eles estavam dentro da casa com a porta aberta – At 2.3.
17. Na Páscoa porta com sangue e no Pentecoste porta com fogo. Ninguém sairia da porta da Páscoa enquanto a porta do Pentecoste não se abrir – Ex 12.22.
18. Na Páscoa, Deus ver o sangue – Ex 12.23. E no Pentecoste Deus ver a obediência e perseverança dos santos – Lc 24.49, At 1.8.
19. Na Páscoa, sai um povo para a liberdade.
No Pentecoste sai um povo para proclamar a liberdade.




Soli Deo Gloria!

As Obras do Espírito Santo.


O Espírito Santo como Ser Pessoal é o agente executivo da Trindade: Tudo quanto Deus faz, Ele o faz por meio de Seu Espírito[1]. Todavia, deve-se ressaltar que Ele é o agente, não uma agência[2].
Outra coisa que devemos ter em mente com respeito à obra do Espírito Santo, é que precisamos lembrar a verdade que todas as Pessoas da Trindade são ativas na obra de cada Pessoa individual. Alguns nos dizem que Deus Pai operou na Criação, que Deus Filho operou na Redenção e que Deus Espírito Santo operou na Salvação. Mas isso não é verdade, pois em cada manifestação das obras de Deus, a Trindade total se mostra ativa; o Pai é o Autor, o Filho é o Executor e o Espírito Santo é o Ativador de cada ato[3]. Destaca-se que o ato de cada Pessoa da Trindade é um ato de um único Ser. Por isso, podemos afirmar que o Pai amou o mundo (Jo 3.16), o Filho amou o mundo e o Espírito Santo amou o mundo. Mas, ao mesmo tempo, devemos reconhecer os papeis funcionais de cada Pessoa da Trindade. Ou seja, não foi o Pai que morreu na cruz, mas o Filho; não foi o Filho que veio no dia de Pentecoste, mas o Espírito Santo[4]. Em especial, destacamos as obras do Espírito Santo.

1. Sua Obra:
1) Em Relação ao Universo Material.
a) Criação – Gn 1.2,3; Jó 33.4; Sl 33.6.
b) Preservação e governo – Jó 26.13; 33.4; Sl 104.30; Is 40.7.

2) Em Relação aos Homens Não-Regenerados.
a) O Espírito luta com eles (Gn 6.3).
b) O Espírito Santo testifica-lhes[5] (Jo 15.16; At 5.30-32).
c) O Espírito Santo convence-os[6] (Jo 16.8-11).

3)Em Relação aos Crentes.
a) O Espírito Santo regenera (Jo 3.5,6; Tt 3.5).
b) O Espírito Santo batiza no Corpo de Cristo (1Co 12.12,13).
c) O Espírito Santo habita na Igreja (1Co 3.16,17; Rm 8.9). E Governa a Igreja:
(1) Decisões – At 15.28 e
(2) Vocação de Seus servos – At 13.2; 20.28.

d) O Espírito Santo habita no crente (1Co 6.15-19; Rm 8.9,11).
e) O Espírito Santo é o selo, tornando o crente em Cristo Sua propriedade (Ef 1.13; 4.30; 2Co 1.22).
f) O Espírito Santo é o penhor, garantia da redenção dos santos (Ef 1.14).
g) O Espírito Santo guia a todos os filhos de Deus (Rm 8.14). O Espírito Santo nos guia:
(1) em toda a verdade (Jo 16.13);
(2) para serviços especiais (At 13.2,4);
(3) em serviço (At 8.27-29).

h) O Espírito Santo testifica da nossa filiação (Rm 8.15,16).
i) O Espírito Santo vivificará os corpos dos santos (Rm 8.11).
j) Pelo Espírito Santo os santos mortificam as obras do corpo (Rm 8.13).
l) O Espírito Santo ajuda em nossas fraquezas (Rm 8.26).
m) O Espírito Santo intercede pelos santos (Rm 8.26,27).
n) O Espírito Santo transforma os santos de glória em glória (2Co 3.18).
o) O Espírito Santo fortalece os santos (Ef 3.16).
p) O Espírito Santo enche os santos (Ef 5.18-20).
q) O Espírito Santo liberta[7] os crentes (Rm 8.2).
r) O Espírito Santo equipa para o trabalho:
(1) iluminando (1Co 2.12,14);
(2) instruindo (Jo 16.13,14) e
(3) capacitando (At 1.8; 1Ts 1.5; 1Co 2.1-5).

s) O Espírito Santo produz o fruto das graças cristãs (Gl 5.22,23; comp. Rm 5.5; 14.17; 15.13).
t) O Espírito Santo possibilita todas as formas de comunhão com Deus, através da:
(1) oração (Jd 20; Ef 6.18; Rm 8.26,27);
(2) adoração e louvor (Fp 3.3; At 2.11) e do
(3) agradecimento[8] (Ef 5.18-20).

u) O Espírito Santo confere dons – 1Co 12.4-44.
v) O Espírito Santo opera a santificação – 2Ts 2.13; 1Pe 1.2.

4) Em Relação ao Senhor Jesus Cristo.
a) O Espírito Santo glorificá-lo-á (Jo 16.14).
b) O Espírito Santo testificará dEle (Jo 15.26).
c) O Espírito Santo convencerá[9] o mundo da fé em Cristo, da justiça de Cristo e do juízo de Cristo Jesus (cf Jo 16.8-11).
d) O Espírito Santo lembrará as Palavras de Cristo (Jo 14.26).

4.1. Outras Relações do Senhor Jesus com o Espírito Santo:
a) Concebido pelo Espírito Santo (Lc 1.35).
b) Ungido com o Espírito Santo (At 10.38; cf. Is 61.1; Lc 4.14-18; Is 11.2; Mt 12.17,18).
c) Guiado pelo Espírito Santo (Mt 4.1).
d) Cheio do Espírito Santo (Lc 4.1; Jo 3.34).
e) Realizou Seu ministério no poder do Espírito Santo (Lc 4.18,19).
f) Realizou milagres pelo Espírito Santo – Mt 12.28.
g) Ofereceu-Se em sacrifício pelo Espírito Santo (Hb 9.14).
h) Ressuscitado pelo poder do Espírito Santo (Rm 1.4; 8.11).
i) Deu mandamentos aos apóstolos após a ressurreição por intermédio do Espírito Santo (At 1.1,2).
j) Doador do Espírito Santo (At 2.33).


5. Em Relação às Escrituras Sagradas.

a) O Espírito Santo é o Autor das Escrituras (2Pe 1.20,21; 2Tm 3.16[10]).
b) O Espírito Santo é o Perscrutador das Escrituras (1Co 2.10,11).
c) O Espírito Santo é o Revelador das Escrituras (1Co 2.10,12).
d) O Espírito Santo é o Inspirador das Escrituras (1Co 2.13).
e) O Espírito Santo é o Intérprete das Escrituras (Ef 1.17; 1Co 2.9-14; Jo 16.14-16).
f) O Espírito Santo é o Iluminador das Escrituras (1Co 2.13-15; Ef 1.17,18[11]).
g) Revela os eventos futuros – Lc 2.26; Jo 16.13; At 11.28; 1Tm 4.1.

O Espírito Santo é o Autor das Escrituras, pois foi Ele que moveu ou impeliu os escritores bíblicos. A NVI[12] diz: “...pois jamais a Profecia teve origem na vontade humana, mas homens [santos] falaram da parte de Deus, impelidos[13] pelo Espírito Santo” (2Pe 1.20,21). Sim, a origem das Escrituras não se reporta aos escritores, mas ao Espírito Santo que os movera dando-lhes as Palavras e garantindo que aquilo que escrevessem era precisamente aquilo que Deus tencionava que escrevessem para a comunicação da Sua verdade. Ou seja, “A Escritura nem é dada pelo homem (v.21) nem por ele interpretada (v.20); o Espírito realiza as duas tarefas”[14].
O Espírito Santo sonda as profundezas de Deus e conhece os pensamentos de Deus. E então, Ele revelou Suas descobertas aos apóstolos e profetas (Ef 2.20-22). E comunicou através destes servos de Deus aquilo que revelou para eles, fornecendo-lhes pessoalmente as Palavras. Como também, Ele iluminou a mente dos ouvintes, de modo que pudessem discernir ou interpretar aquilo que havia revelado os apóstolos e profetas (e através deles); e continua essa obra de iluminação, bem com de interpretação, hoje, naqueles que desejam recebê-la[15].
[1] Charles Hodge, Teologia Sistemática, São Paulo, Editora Hagnos
[2] Charles Hodge, idem ibidem.
[3] Emery H. Bancroft em Teologia Elementar – Editora Batista Regular.
[4] Como foi dito no Módulo 04 – Teontologia: Um Tratado do Ser de Deus, pg. 45: “Quando as Escrituras abordam o modo como Deus Se relaciona com o mundo, tanto na criação quanto na redenção, afirmam que as Pessoas da Trindade têm funções ou atividades primordiais diferentes. Isso já foi chamado de “economia da Trindade”, sendo o termo economia usado no sentido obsoleto de “ordenamento de atividades””. Para maiores detalhes consultes as Teologias Sistemáticas, como por exemplo a de teólogos como: Wayne Grudem; Charles Hodge; Chafer e outros.
[5] O Espírito Santo testifica aos não salvos por meio da verdade concernente a salvação em Jesus Cristo.
[6] O Espírito Santo, mediante o uso da verdade, pois a verdade é Sua espada (Ef 6.17), luta com os homens, por assim dizer, e leva-os à convicção.
[7] Há três leis descritas por Paulo nos capítulos 7 e 8 de Romanos. Paulo fala da “Lei de Deus” (7.22) na qual ele tem prazer. Esta Lei é santa (7.12). Mas o apóstolo nota “...outra lei, que batalha contra a lei do [seu] meu entendimento, e [que o] me prende debaixo da lei do pecado que [estava] está nos meus membros” (7.23). E isto o levou a dizer: “Miserável homem que eu sou! Quem me livrará do corpo desta morte?” (7.24). Louvado seja Deus, pois o apóstolo encontrou a solução, e então ele exclama: “Dou graças a Deus por Jesus Cristo nosso Senhor. Assim que eu mesmo com o entendimento sirvo à Lei de Deus, mas com a carne à lei do pecado” (7.25). Agora, em Cristo Jesus, “...nenhuma condenação há...” (8.1), “Porque a Lei do Espírito de Vida, em Cristo Jesus, [o] me livrou da lei do pecado e da morte” (8.2). A Lei do Espírito de Vida, em Cristo Jesus, nos concede vitória sobre a lei do pecado e da morte.
[8] A vida cheia do Espírito Santo é uma vida de ações de graças e de ações motivadas pela graça soberana de Deus.
[9] O Espírito Santo condenará e desmascarará o pecado, revelando sua natureza verdadeira em termos de incredulidade, mostrando a necessidade da fé em Cristo para a salvação. Mais ainda, o Consolador vindicará a justiça de Cristo. Esta justiça será vindicada pelo fato de o Pai aceitá-LO. Sim, o Pai só reconcilia o pecador Consigo pela justiça de Cristo (cf 2Co 5.18-21). A vitória do Cristo ressurreto é o penhor da derrota final do príncipe deste mundo. O juízo resulta inevitavelmente do ato divino em redenção. O Pai entregou a Cristo todo o juízo (cf. Jo 5.22-30)
[10] As Escrituras são produto de divina expiração (“soprada por Deus”) “O que ela afirma é que as Escrituras devem sua origem a uma atividade de Deus o Espírito Santo e são, no mais elevado e mais verdadeiro sentido, Sua criação. É sobre este alicerce de origem divina que todos os altos atributos das Escrituras são construídos”. Benjamin B. Warfiel em Inspiração e Autoridade da Bíblia, citado por Geoffrey B. Wilson em As Epístolas Pastorais – PES.
[11] A palavra “espírito” aqui tem sido entendida por diversos comentaristas como referindo-se ao Espírito Santo, ou à Sua influência (vd. Vincent, Alfrod, Wuest, Foulkes, Russel Shedd, Champlin, Salmod, Hendriksen, entre outros).
[12] Nova Versão Internacional.
[13] O termo grego que a NVI traduz por impelidos é fero/menoi = pherómenoi = “sendo levados”. O termo grego é um particípio presente da voz passiva, “ser levado”, “ser movido”. A palavra era usada para descrever os navios levados pelo vento (cf. At 27.15,17) e a metáfora, aqui, é que os profetas levantaram suas velas, por assim dizer (eram obedientes e receptivos), e o Espírito Santo as inflava e dirigia suas embarcações na direção que quisesse. Homens falaram: Deus falou. Confira em Chave Lingüística do Novo Testamento Grego – Fritz Rienecker & Cleon Rogers – Edições Vida Nova, bem como em Michael Green em Segunda Epístola de Pedro e Judas – Introdução e Comentário – Série Cultura Bíblica – Edições Vida Nova & Editora Mundo Cristão. A BLH traduziu o termo grego fero/menoi = pherómenoi = “sendo levados”, como “guiados”. A BJ concorda com a tradução da NVI, traduzindo como “impelidos”. Já a ARA traduziu como “movidos”. A Bíblia ACF concorda com a Versão Revista e Atualizada, Tradução Portuguesa da VULGATA LATINA, Pelo Padre Antônio Pereira de Figueiredo um dos maiores latinistas do seu tempo, e a traduz como “falaram inspirados”.
[14] Michael Green, idem ibidem.
[15] John R. W. Stott em A BÍBLIA: O Livro Para Hoje – ABU Editora S/C.