Cito pelo menos três motivos porque acho oportuno falar sobre o Obreiro e a Palavra de Deus.
O Primeiro deles é:
1) Se os obreiros pregarem fielmente a Palavra de Deus, nossas igrejas não se tornarão refúgios para pecadores obstinados.
Os crentes serão convencidos de seus pecados, e a maioria dos incrédulos ou se arrependerá, ou sairá (Jo 3.20; 6.60-71).
Hoje a maioria dos obreiros tornam-se mestres em entreter o auditório.
Infelizmente, muitas congregações estão tornando-se refúgios de pecadores obstinados. São pessoas que vêem às igrejas para fazerem campanhas, sanguessedentas pelas bênçãos de Deus, mas sem nenhum compromisso pessoal com o Deus das bênçãos.
Pecadores são convidados para fazerem campanhas, mas nunca são exortados a se arrependerem de seus pecados. Continuando no lamaçal do pecado eles exigem e determinam “bênçãos” de Deus para suas vidas. Oh! Miseráveis pecadores! Quem vos ensinou a fugir da ira vindoura, produzi, pois frutos dignos de arrependimento e não presumais de vós mesmos dizendo: “Somos fiéis no comparecimento de nossas campanhas; cumprimos nossos votos”, pois Deus não terá o culpado por inocente e nem o inocente por culpado! Arrependei-vos e crede no Evangelho do Senhor Jesus Cristo! Evangelho este, que exige renúncia do pecado e de outros entraves que impossibilitam uma comunhão com o Deus que é santíssimo.
Sim, obreiros de Deus! Pregai a Palavra, instando a tempo e fora de tempo, repreendendo, corrigindo e exortando com toda a paciência e doutrina. Pois virá o tempo em que não suportarão a sã doutrina; ao contrário, sentido coceira nos ouvidos, juntarão mestre para si mesmos, segundo os seus próprios desejos. Eles se recusarão a dar ouvidos à verdade, voltando-se para os mitos. Vocês, obreiros de Deus, sejam moderados em tudo, suportando os sofrimentos, façam a obra de um obreiro digno de aprovação de Deus (cf. 2Tm 2.15), cumpram plenamente o vosso ministério (cf. 2Tm 4.2-5). Não abram mão da verdade revelada. Preguem esta Palavra com afinco e esmero até a exaustão (cf. 1Tm 5.17), pois fazendo isto, haverá salvação, tanto de vós mesmos como dos que vos ouvem (cf 1Tm 4.16).
1) Se os obreiros pregarem fielmente a Palavra de Deus, nossas igrejas não se tornarão refúgios para pecadores obstinados.
Os crentes serão convencidos de seus pecados, e a maioria dos incrédulos ou se arrependerá, ou sairá (Jo 3.20; 6.60-71).
Hoje a maioria dos obreiros tornam-se mestres em entreter o auditório.
Infelizmente, muitas congregações estão tornando-se refúgios de pecadores obstinados. São pessoas que vêem às igrejas para fazerem campanhas, sanguessedentas pelas bênçãos de Deus, mas sem nenhum compromisso pessoal com o Deus das bênçãos.
Pecadores são convidados para fazerem campanhas, mas nunca são exortados a se arrependerem de seus pecados. Continuando no lamaçal do pecado eles exigem e determinam “bênçãos” de Deus para suas vidas. Oh! Miseráveis pecadores! Quem vos ensinou a fugir da ira vindoura, produzi, pois frutos dignos de arrependimento e não presumais de vós mesmos dizendo: “Somos fiéis no comparecimento de nossas campanhas; cumprimos nossos votos”, pois Deus não terá o culpado por inocente e nem o inocente por culpado! Arrependei-vos e crede no Evangelho do Senhor Jesus Cristo! Evangelho este, que exige renúncia do pecado e de outros entraves que impossibilitam uma comunhão com o Deus que é santíssimo.
Sim, obreiros de Deus! Pregai a Palavra, instando a tempo e fora de tempo, repreendendo, corrigindo e exortando com toda a paciência e doutrina. Pois virá o tempo em que não suportarão a sã doutrina; ao contrário, sentido coceira nos ouvidos, juntarão mestre para si mesmos, segundo os seus próprios desejos. Eles se recusarão a dar ouvidos à verdade, voltando-se para os mitos. Vocês, obreiros de Deus, sejam moderados em tudo, suportando os sofrimentos, façam a obra de um obreiro digno de aprovação de Deus (cf. 2Tm 2.15), cumpram plenamente o vosso ministério (cf. 2Tm 4.2-5). Não abram mão da verdade revelada. Preguem esta Palavra com afinco e esmero até a exaustão (cf. 1Tm 5.17), pois fazendo isto, haverá salvação, tanto de vós mesmos como dos que vos ouvem (cf 1Tm 4.16).
O Segundo deles é:
2) Pelo motivo do SENHOR Deus ter exaltado a Sua Palavra acima do Seu Nome (Sl 138.2 ACF), ou como diz a ARA, “magnificaste acima de tudo o Teu Nome e a Tua Palavra”.
Derek Kidner considera esta expressão entranha e uma declaração estranha se “Teu Nome” tiver o significado usual empregado nas Escrituras da revelação Pessoal de Deus, pois Deus Se revela pelo Seu Nome (cf Ex 3.14,15; 6.2,3; Jr 16.21). A resolução quanto a esta tradução é que o único sentido de uma frase assim pode ser que Deus cumpriu Sua promessa de tal modo que ultrapassa tudo quanto até então tem sido revelado acerca dEle. Mas, Derek Kidner ainda diz que esta expressão seria um modo estranho de declarar a resolução acima mencionada. Então se chega à conclusão que um copista omitiu a letra “w”, com o significado de “e” , de um texto que dizia: “pois magnificaste acima de tudo o Teu Nome e a Tua Palavra” .
2) Pelo motivo do SENHOR Deus ter exaltado a Sua Palavra acima do Seu Nome (Sl 138.2 ACF), ou como diz a ARA, “magnificaste acima de tudo o Teu Nome e a Tua Palavra”.
Derek Kidner considera esta expressão entranha e uma declaração estranha se “Teu Nome” tiver o significado usual empregado nas Escrituras da revelação Pessoal de Deus, pois Deus Se revela pelo Seu Nome (cf Ex 3.14,15; 6.2,3; Jr 16.21). A resolução quanto a esta tradução é que o único sentido de uma frase assim pode ser que Deus cumpriu Sua promessa de tal modo que ultrapassa tudo quanto até então tem sido revelado acerca dEle. Mas, Derek Kidner ainda diz que esta expressão seria um modo estranho de declarar a resolução acima mencionada. Então se chega à conclusão que um copista omitiu a letra “w”, com o significado de “e” , de um texto que dizia: “pois magnificaste acima de tudo o Teu Nome e a Tua Palavra” .
Já o Terceiro motivo de desenvolver este tema do obreiro e a Palavra é:
3) Pelo motivo de que o Senhor Jesus almeja que a nossa fé seja alicerçada nas Escrituras.
A nossa fé pode ser alicerçada (a) nos milagres (Jo 6.60), como também (b) em experiências (Lc 24.27; Jo 20.24-29) e (c) bem como em Deus e Sua Palavra (Mc 11.22; Rm 10.17; Hb 4.2,6,12,13).
I. A Importância da Palavra de Deus Para o Obreiro Cristão.
O lugar de importância da Palavra de Deus em nossas vidas determinará a produtividade de nosso ministério na casa do SENHOR.
Caso a Bíblia não tenha importância, ou tenha apenas uma importância secundária em nossa vida e ministério, sofreremos naufrágio na certa.
Qual é a importância da Palavra de Deus para mim? Essa deveria ser uma indagação na avaliação do candidato ao santo ministério. Dentre várias concepções cito três por que creio abranger as demais.
1. Alguns dizem que a Bíblia é apenas mais um livro.
2. Outros dizem que ela é até importante, visto que o seu pastor fala dela. Mas não têm interesse de lê-la e estudá-la. Há exortações e promessas para os que lêem e estudam as Escrituras Sagradas (cf 1Tm 4.13; Ap 1.3; Lc 4.16 e Js 1.8; Sl 1.2; 1Tm 4.15 ).
3. Ainda outros, enlevam a importância da Bíblia para sua vida e ministério.
A Bíblia é a Palavra de Deus e é por isso que ela se torna importante para o obreiro cristão.
E, por a Bíblia ser a Palavra de Deus, significa que ela tem várias características e qualidades que a torna extremamente importante em nossa vida. Veremos as mais importantes:
01. Por que Estudar a Bíblia?
Antes de considerarmos as razões para estudar a Bíblia, faz-se necessário fazê-lo antecipando com duas razões invocadas para não se estudar a Bíblia.
Essas “razões” freqüentemente revelam mitos como truímos por força de constante repetição . Ou seja, há o perigo de repetirmos algo constantemente aponto de tornar-se verdade.
1) A Bíblia é de difícil compreensão.
Há pessoas que evocam o mito de que as Escrituras Sagradas é tão difícil de compreender que apenas teólogos altamente especializados e com treinamento técnico podem ocupar-se de seu estudo.
2) A Bíblia é enfadonha.
Tal afirmação reflete não tanto uma incapacidade de entender o que está escrito, mas um gosto e uma preferência por aquilo que se considera interessante ou empolgante.
Há alguns que citam o texto de Ec 12.12, interpretando-o erroneamente, para apoiar essa posição.
Só consideramos algo como enfadonho quando não nos interessa. Se afirmarmos tal coisa é porque precisamos de um genuíno arrependimento. Precisamos mudar nossa mente a respeito deste particular.
Somente os insensatos rejeitam, desprezam e endurecem seus corações e não ouvem e entendem as Palavras do Senhor (Sl 50.17; Is 5.24; Jr 6.10; 26.23; Zc 7.12).
Tabela 1: Atitudes dos Ímpios quanto à Bíblia.
Desprezam-na Am 2.4.
Esquecem-se dela Os 4.6.
Abandonam-na 2Cr 12.1; Jr 9.13.
Recusam-se dar-lhe ouvidos Is 30.9; Jr 6.19.
Recusam-se a anda nela Sl 78.10.
Rejeitam-na Is 5.24.
3) Razões erradas para um estudo das Escrituras.
Como pode ser observado, infelizmente, há aqueles que estudando as Escrituras Sagradas são levados a fazê-lo com motivações erradas. Quando assim sucede somos prejudicados em vez de beneficiados pelo estudo das Escrituras. Eis alguns exemplos:
a) Alguns estudam as Escrituras a fim de satisfazerem seu orgulho literário.
b) Outros estudam a Bíblia para satisfazer seu senso de curiosidade, como o fariam com qualquer outro livro famoso.
c) Ainda outros estudam para satisfazer seu orgulho sectarista.
d) E por fim, há aqueles que estudam o Livro Sagrado com a finalidade de argumentar com êxito com aqueles que discordam de suas opiniões.
4) Razões para um estudo proveitoso das Escrituras.
a) Devemos estudar as Escrituras porque “...nem só de pão viverá o homem, mas de toda a Palavra que sai da boca de Deus” (Mt 4.4).
b) O povo de Israel deveria estudar as Escrituras – ensinando, falando, atando e escrevendo – para “...que não te esqueças do SENHOR, que te tirou da terra do Egito, da casa da servidão” (cf. Dt 6.6-9,12).
c) Há necessidade de estudar-se as Escrituras “...como obreiro que não tem de se envergonhar, que maneja bem a Palavra da verdade” (2Tm 2.15).
d) Precisamos estudar devagar as Sagradas Letras “...que podem fazer-te sábio para a salvação, pela fé que há em Cristo Jesus” (2Tm 3.15). As Escrituras é o poder de Deus para a salvação (cf. Rm 1.16).
e) Devemos estudar as Escrituras “...como meninos novamente nascidos...”, que anelam ardentemente “... o leite racional, não falsificado, para que por ele vades crescendo para a salvação” (1Pe 2.2 ARA).
O estudo detido da Palavra de Deus torna-se de suma importância para o crescimento do cristão salvo em Cristo Jesus. Quando o cristão ou obreiro anela/deseja intensamente pela Palavra de Deus, ou seja, tem prazer na Lei do SENHOR e na Sua Lei medita de dia e de noite (cf. Sl 1.2), como crianças que almejam afetuosamente o leite materno, chegará a um alvo concreto. O leite racional da Palavra de Deus objetiva o crescimento para a salvação. O crescimento não é obra dos obreiros, mas lhes é dado por Deus (cf. 1Co 3.6). “O crescimento é para a salvação, que é o alvo do processo (1Pe 1.9). Para Pedro a salvação é colocada no fim dos tempos (cf. 1Pe 1.5), sendo trazida quando Cristo vier novamente ao mundo (1Pe 1.13); atualmente, para os crentes, é objetivo de “viva esperança” (cf. 1Pe 1.3)” .
Nesta seqüência temos a afirmação de Paulo:
“Tem cuidado de ti mesmo e da doutrina. Persevera nestas coisas; porque, fazendo isto, te salvarás, tanto a ti mesmo como aos que te ouvem” (1Tm 4.16).
Se realmente quisermos ser uma bênção para a obra de Deus nós, ministros, diáconos, presbíteros – naquela época Timóteo –, devemos casar o viver santo – “Tem cuidado de ti mesmo...” – e o ensino íntegro – “...e da doutrina”. Aqui o obreiro é admoestado por Paulo a continuar atentando para si mesmo, ou seja, para seus deveres, sua vida, seus dons, seu privilégio de atingir as profundezas da promessa de Deus – “...te salvarás...”; particularmente, também, para a doutrina. O obreiro precisa permanecer ou perseverar nessas coisas, ou seja, na vida santa e na vigilância em referência ao ensino. A promessa é: “...porque, fazendo isto, te salvarás, tanto a ti mesmo como aos que te ouvem”. Não há dúvidas de que a salvação não se consegue por meio das obras (cf. Tt 3.3; Ef 2.6-8); todavia, uma vez que o viver santo e a sã doutrina são o fruto da fé, Paulo está apto a dizer que “ao agir assim” o obreiro salvará a si e aos seus ouvintes .
O obreiro deve também desenvolver a salvação com temor e com tremor (cf. Fp 2.12), ou seja, levá-la à sua conclusão, digeri-la completamente e aplicá-la ao viver diário. Deve envidar todo esforço para produzir o fruto do Espírito Santo (cf. Gl 5.22,23). O obreiro deve almejar nada menos que a perfeição moral e espiritual.
William Hendriksen afirma sobre o texto de Fp 2.12 que:
Não nos equivocamos ao afirmarmos que, em tal contexto, o tempo do verbo indica que Paulo tinha em mente a idéia de um esforço contínuo, vigoroso, estrênuo: “Continuai a operar (=a desenvolver)”. Os crentes não são salvos de um só golpe, por assim dizer. Sua salvação é um processo (cf. Lc 13.23; At 2.47; 2Co 2.15). É um processo no sentido em que eles mesmos, longe de permanecerem passivos ou inativos, tomam parte ativa. É um prosseguir, um seguir após, um avançar com determinação, uma contenda, uma luta, uma corrida (vd. Fp 3.12; também Rm 14.18; 1Co 9.24-27; 1Tm 6.12) .
É Deus quem está operando em nós esta tão grande salvação (cf. Fp 2.13). Se não fosse o fato de Deus estar operando em nós, jamais estaríamos a operar a nossa própria salvação.
f) É preciso debruçar-se no Livro Sagrado, pois é “a palavra de Deus, a qual também opera em vós, os que crestes” (1Ts 2.13).
Que possamos adorar a Deus e estudar Sua Palavra para sermos obreiros aprovado para Sua glória e edificação da igreja.
3) Pelo motivo de que o Senhor Jesus almeja que a nossa fé seja alicerçada nas Escrituras.
A nossa fé pode ser alicerçada (a) nos milagres (Jo 6.60), como também (b) em experiências (Lc 24.27; Jo 20.24-29) e (c) bem como em Deus e Sua Palavra (Mc 11.22; Rm 10.17; Hb 4.2,6,12,13).
I. A Importância da Palavra de Deus Para o Obreiro Cristão.
O lugar de importância da Palavra de Deus em nossas vidas determinará a produtividade de nosso ministério na casa do SENHOR.
Caso a Bíblia não tenha importância, ou tenha apenas uma importância secundária em nossa vida e ministério, sofreremos naufrágio na certa.
Qual é a importância da Palavra de Deus para mim? Essa deveria ser uma indagação na avaliação do candidato ao santo ministério. Dentre várias concepções cito três por que creio abranger as demais.
1. Alguns dizem que a Bíblia é apenas mais um livro.
2. Outros dizem que ela é até importante, visto que o seu pastor fala dela. Mas não têm interesse de lê-la e estudá-la. Há exortações e promessas para os que lêem e estudam as Escrituras Sagradas (cf 1Tm 4.13; Ap 1.3; Lc 4.16 e Js 1.8; Sl 1.2; 1Tm 4.15 ).
3. Ainda outros, enlevam a importância da Bíblia para sua vida e ministério.
A Bíblia é a Palavra de Deus e é por isso que ela se torna importante para o obreiro cristão.
E, por a Bíblia ser a Palavra de Deus, significa que ela tem várias características e qualidades que a torna extremamente importante em nossa vida. Veremos as mais importantes:
01. Por que Estudar a Bíblia?
Antes de considerarmos as razões para estudar a Bíblia, faz-se necessário fazê-lo antecipando com duas razões invocadas para não se estudar a Bíblia.
Essas “razões” freqüentemente revelam mitos como truímos por força de constante repetição . Ou seja, há o perigo de repetirmos algo constantemente aponto de tornar-se verdade.
1) A Bíblia é de difícil compreensão.
Há pessoas que evocam o mito de que as Escrituras Sagradas é tão difícil de compreender que apenas teólogos altamente especializados e com treinamento técnico podem ocupar-se de seu estudo.
2) A Bíblia é enfadonha.
Tal afirmação reflete não tanto uma incapacidade de entender o que está escrito, mas um gosto e uma preferência por aquilo que se considera interessante ou empolgante.
Há alguns que citam o texto de Ec 12.12, interpretando-o erroneamente, para apoiar essa posição.
Só consideramos algo como enfadonho quando não nos interessa. Se afirmarmos tal coisa é porque precisamos de um genuíno arrependimento. Precisamos mudar nossa mente a respeito deste particular.
Somente os insensatos rejeitam, desprezam e endurecem seus corações e não ouvem e entendem as Palavras do Senhor (Sl 50.17; Is 5.24; Jr 6.10; 26.23; Zc 7.12).
Tabela 1: Atitudes dos Ímpios quanto à Bíblia.
Desprezam-na Am 2.4.
Esquecem-se dela Os 4.6.
Abandonam-na 2Cr 12.1; Jr 9.13.
Recusam-se dar-lhe ouvidos Is 30.9; Jr 6.19.
Recusam-se a anda nela Sl 78.10.
Rejeitam-na Is 5.24.
3) Razões erradas para um estudo das Escrituras.
Como pode ser observado, infelizmente, há aqueles que estudando as Escrituras Sagradas são levados a fazê-lo com motivações erradas. Quando assim sucede somos prejudicados em vez de beneficiados pelo estudo das Escrituras. Eis alguns exemplos:
a) Alguns estudam as Escrituras a fim de satisfazerem seu orgulho literário.
b) Outros estudam a Bíblia para satisfazer seu senso de curiosidade, como o fariam com qualquer outro livro famoso.
c) Ainda outros estudam para satisfazer seu orgulho sectarista.
d) E por fim, há aqueles que estudam o Livro Sagrado com a finalidade de argumentar com êxito com aqueles que discordam de suas opiniões.
4) Razões para um estudo proveitoso das Escrituras.
a) Devemos estudar as Escrituras porque “...nem só de pão viverá o homem, mas de toda a Palavra que sai da boca de Deus” (Mt 4.4).
b) O povo de Israel deveria estudar as Escrituras – ensinando, falando, atando e escrevendo – para “...que não te esqueças do SENHOR, que te tirou da terra do Egito, da casa da servidão” (cf. Dt 6.6-9,12).
c) Há necessidade de estudar-se as Escrituras “...como obreiro que não tem de se envergonhar, que maneja bem a Palavra da verdade” (2Tm 2.15).
d) Precisamos estudar devagar as Sagradas Letras “...que podem fazer-te sábio para a salvação, pela fé que há em Cristo Jesus” (2Tm 3.15). As Escrituras é o poder de Deus para a salvação (cf. Rm 1.16).
e) Devemos estudar as Escrituras “...como meninos novamente nascidos...”, que anelam ardentemente “... o leite racional, não falsificado, para que por ele vades crescendo para a salvação” (1Pe 2.2 ARA).
O estudo detido da Palavra de Deus torna-se de suma importância para o crescimento do cristão salvo em Cristo Jesus. Quando o cristão ou obreiro anela/deseja intensamente pela Palavra de Deus, ou seja, tem prazer na Lei do SENHOR e na Sua Lei medita de dia e de noite (cf. Sl 1.2), como crianças que almejam afetuosamente o leite materno, chegará a um alvo concreto. O leite racional da Palavra de Deus objetiva o crescimento para a salvação. O crescimento não é obra dos obreiros, mas lhes é dado por Deus (cf. 1Co 3.6). “O crescimento é para a salvação, que é o alvo do processo (1Pe 1.9). Para Pedro a salvação é colocada no fim dos tempos (cf. 1Pe 1.5), sendo trazida quando Cristo vier novamente ao mundo (1Pe 1.13); atualmente, para os crentes, é objetivo de “viva esperança” (cf. 1Pe 1.3)” .
Nesta seqüência temos a afirmação de Paulo:
“Tem cuidado de ti mesmo e da doutrina. Persevera nestas coisas; porque, fazendo isto, te salvarás, tanto a ti mesmo como aos que te ouvem” (1Tm 4.16).
Se realmente quisermos ser uma bênção para a obra de Deus nós, ministros, diáconos, presbíteros – naquela época Timóteo –, devemos casar o viver santo – “Tem cuidado de ti mesmo...” – e o ensino íntegro – “...e da doutrina”. Aqui o obreiro é admoestado por Paulo a continuar atentando para si mesmo, ou seja, para seus deveres, sua vida, seus dons, seu privilégio de atingir as profundezas da promessa de Deus – “...te salvarás...”; particularmente, também, para a doutrina. O obreiro precisa permanecer ou perseverar nessas coisas, ou seja, na vida santa e na vigilância em referência ao ensino. A promessa é: “...porque, fazendo isto, te salvarás, tanto a ti mesmo como aos que te ouvem”. Não há dúvidas de que a salvação não se consegue por meio das obras (cf. Tt 3.3; Ef 2.6-8); todavia, uma vez que o viver santo e a sã doutrina são o fruto da fé, Paulo está apto a dizer que “ao agir assim” o obreiro salvará a si e aos seus ouvintes .
O obreiro deve também desenvolver a salvação com temor e com tremor (cf. Fp 2.12), ou seja, levá-la à sua conclusão, digeri-la completamente e aplicá-la ao viver diário. Deve envidar todo esforço para produzir o fruto do Espírito Santo (cf. Gl 5.22,23). O obreiro deve almejar nada menos que a perfeição moral e espiritual.
William Hendriksen afirma sobre o texto de Fp 2.12 que:
Não nos equivocamos ao afirmarmos que, em tal contexto, o tempo do verbo indica que Paulo tinha em mente a idéia de um esforço contínuo, vigoroso, estrênuo: “Continuai a operar (=a desenvolver)”. Os crentes não são salvos de um só golpe, por assim dizer. Sua salvação é um processo (cf. Lc 13.23; At 2.47; 2Co 2.15). É um processo no sentido em que eles mesmos, longe de permanecerem passivos ou inativos, tomam parte ativa. É um prosseguir, um seguir após, um avançar com determinação, uma contenda, uma luta, uma corrida (vd. Fp 3.12; também Rm 14.18; 1Co 9.24-27; 1Tm 6.12) .
É Deus quem está operando em nós esta tão grande salvação (cf. Fp 2.13). Se não fosse o fato de Deus estar operando em nós, jamais estaríamos a operar a nossa própria salvação.
f) É preciso debruçar-se no Livro Sagrado, pois é “a palavra de Deus, a qual também opera em vós, os que crestes” (1Ts 2.13).
Que possamos adorar a Deus e estudar Sua Palavra para sermos obreiros aprovado para Sua glória e edificação da igreja.
Soli Deo Gloria!