Discípulos de Cristo Jesus

Vivendo Para a Glória de Deus!

A vida cristã deve ser vivida para a glória de Deus somente. Em tudo o que nos empenhamos e fazemos devemos procurar a glória de Deus. Paulo chegou a dizer que até mesmo as coisas mais curriqueiras da vida como o beber e o comer devem ser feitos para a glória de Deus (1Co 10.31).

Nenhum de nós viveremos na plenitude se não vivermos voltados para a glória de Deus. Pois, a plenitude da vida está em viver para a glória de Deus. A glória de Deus produzirá a verdadeira vida plena de satisfação em Deus.

O pastor e escritor John Piper foi feliz quando afirmou que Deus é mais glorificado em nós quanto mais nos alegramos Nele. A glória de Deus e nossa alegria são faces de uma mesma moeda. Quando procuramos verdadeira satisfação vislumbramos e refletiremos a glória de Deus. Pois, a verdadeira alegria resulta na contemplação apaixonada do único ser no universo que tem toda a glória e beleza. A contemplação da beleza de Deus nos deixa encantados e sobressaltados ante inenarrável resplendor.

O Breve Catecismo de Westminster indaga: Qual o fim principal de todo o homem? Ele mesmo responde: O fim principal de todo homem é glorificar a Deus e se alegrar Nele para sempre.

A nossa alegria e a glória de Deus é o propósito de Deus para nossas vidas e o alvo da vida cristã. Toda a plenitude da vida cristã se resume na contemplação do Ser eterno de Deus na Pessoa maravilhosa de Cristo Jesus pela obra persuadora e renovadora do Espírito Santo.

Soli Deo Gloria!

sábado, fevereiro 27, 2010

As Testemunhas de Jeová e o Sofrimento.


Na manhã de sábado do dia 27 de fevereiro de 2010 um dedicado evangelizador das Testemunhas de Jeová entregou-me um folheto trazendo algumas perguntas e respostas sobre alguns assuntos e, dentre eles o do sofrimento.
As Testemunhas de Jeová ensinam que o sofrimento não é da vontade de Deus. Elas perguntam: “Será que Deus realmente se importa conosco?”
Elas dizem que o motivo da pergunta é: “Vivemos num mundo cheio de crueldade e injustiça. Muitas religiões ensinam que o nosso sofrimento é da vontade de Deus”.
Então, eles seguem citando alguns textos que falam que Deus não age com iniqüidade e injustiça (cf. Jó 34.10).
Parece-me que as Testemunhas de Jeová não sabem discernir sofrimento de injustiça e iniqüidade. É claro, como ensina as Escrituras, que o sofrimento é uma conseqüência de nossa iniqüidade e que muita da injustiça praticada no mundo tem trazido sofrimento para muitas pessoas.
É claro que Deus não é o Autor do pecado e Deus não é um Sadomasoquista Cósmico que se deleita com o sofrimento dos outros. Mas Deus em Sua soberania e sabedoria determinou que o sofrimento, como conseqüência da rebelião de nossos pais (Adão e Eva), torne-se um meio para nos ensinar grandes lições
Pedro disse: “Mas, ainda que venhais a sofrer por causa da justiça, bem-aventurados sois. [...] se for da vontade de Deus, é melhor que sofrais por praticardes o que é bom, do que praticando o mal” (1Pe 3.14,17).
Como disse John Piper:
“Mesmo que Satanás seja, algumas vezes, envolvido em nossas aflições como causador principal, não é pecado ver Deus como a causa mais remota, primária e fundamental. O desígnio de Satanás é a destruição da fé (Jó 2.5; 1Ts 3.5), mas o desígnio de Deus é a cura profunda da alma; como o hino “Que firme alicerce” declara tão ousadamente:
Se provas de fogo tiverdes quer passar;
Tereis Sua graça a vos amparar.
A chama não pode o fiel consumir,
Mas queima a escória e o ouro faz surgir .

A nossa geração não se alegra, como os santos apóstolos, a sofrer pelo evangelho! Em Atos 5.41 (cf. v.40) lemos: “E eles se retiraram do Sinédrio regozijando-se por terem sido considerados dignos de sofrer afrontas por esse Nome” (ver v.42). Isto sim é Cristianismo!
O poder de Deus nos capacita a sofrer destemidamente em prol do evangelho da cruz de Cristo. Com isso posso dizer que o poder de Deus estará disponível para aqueles que resolutamente sofrem pelo evangelho.
O Senhor Jesus disse em Marcos 8.35: “Quem quiser, pois, salvar a sua vida perdê-la-á; e quem perder a vida por causa de Mim e do evangelho salvá-la-á”.

Paulo estava ciente de que ser chamado para ser ministro de Cristo implicaria uma vida de sofrimento que glorificaria a Deus. Quando o Senhor Jesus falou a Ananias a respeito de Paulo, disse: “[...] Eu lhe mostrarei quanto lhe importa sofrer pelo Meu Nome” (At 9.16). Está muito claro que Cristo mostraria a Paulo a importância e o privilégio de sofrer por causa Dele e, Paulo demonstraria pelo seu sofrimento as aflições do próprio Cristo diante da igreja e do mundo.
Paulo compreendeu o próprio sofrimento como uma extensão necessária ao sofrimento de Cristo, por amor da igreja. Assim ele disse aos colossenses: “Agora, em regozijo nos meus sofrimentos por vós; e preencho o que resta das aflições de Cristo, na minha carne, a favor do Seu corpo, que é a igreja” (Cl 1.24). Os seus sofrimentos não completaram a obra de expiação do sofrimento de Cristo. Você não pode completar a perfeição. Ao contrario, eles completaram a extensão daqueles sofrimentos em pessoa, em um sofrimento representativo para aqueles por quem Cristo sofreu .
Paulo tinha de sofrer no ministério do evangelho. Era uma extensão essencial dos sofrimentos de Cristo. Pois, além de projetar os sofrimentos de Cristo no sofrimento de Paulo e de outros, Deus tinha outras razões em ordenar os sofrimentos na vida dos ministros do evangelho. Mas uma vez Paulo nos dá uma luz: “Porque não queremos, irmão, que ignoreis a natureza da tribulação que nos sobreveio na Ásia, porquanto foi acima das nossas forças, a ponto de desesperarmos até da própria vida. Contudo, já em nós mesmos, tivemos a sentença de morte, para que não confiemos em nós, e sim no Deus que ressuscita os mortos” (2Co 1.8,9).
Deus ordenou os sofrimentos de Paulo, e de todo o ministro do evangelho e bem como de todo crente em Cristo Jesus, para que ele e os ministros do evangelho fossem radical e totalmente independentes, exceto do próprio Deus. Os sofrimentos de Paulo têm como propósito de trazê-lo de volta para Deus como sua única esperança e tesouro . Paulo deveria confiar no poder de Deus e não em técnicas humanas.
William Cowper disse: “Não julgue o Senhor com débil entendimento, mas confie Nele para Sua graça. Por trás de uma providência carrancuda, Ele oculta uma face sorridente. Seus propósitos amadurecerão rapidamente, desvendo-se a cada hora; o botão pode ter um gosto amargo, mas a flor será doce” .

Mas, dizer, como as Testemunhas de Jeová, que o sofrimento não faz parte da vontade de Deus é ignorar grande parte das Escrituras e, isto sem falar do sofrimento do Filho de Deus que as Escrituras descrevem como “ao SENHOR agradou moê-Lo, fazendo-O enfermar” (Is 53.10).

Como seres humanos finitos não compreendemos, muitas das vezes, ou em todas elas, o sofrimento como parte do plano de Deus. Às vezes pensamos que o sofrimento nem faz parte do plano divino para as nossas vidas. Isto é visto com mais freqüência na época em que vivemos, onde se prega uma teologia da prosperidade, uma vida isenta de sofrimentos e coisas dessa natureza. Os ministros em vez de ensinarem o propósito de Deus no sofrimento e como os cristãos devem suportar e passar pelo sofrimento, infelizmente, ensinam a amarrar todo tipo de sofrimento. Creio que isso é conseqüência de uma má compreensão dos sofrimentos. A maioria das visões sobre o sofrimento quando muito expressa a mesma idéia dos discípulos de Cristo quando Lhe interpelaram sobre quem havia pecado, os pais ou o homem para que nascesse cego (cf. Jo 9.1-3).
Podemos descansar na certeza de que mesmo que não vejamos, ou não entendamos, a razão de estarmos sofrendo, Deus vê e entende; mesmo que sejamos pegos de surpresa pela adversidade, nada pode surpreender a Deus. O Senhor Jesus, como Filho de Deus, sabia que, indubitavelmente, viriam provações e perseguições na vida de todos os verdadeiros ministros e crentes através dos séculos (cf. Jo 16.33; 1Jo 5.4,5).
O Senhor Jesus predisse a hostilidade do mundo que todos quanto nEle estavam enfrentaria:

“Se o mundo vos odeia, sabei que primeiro do que a vós, Me odiou a Mim. Se vós fôsseis do mundo, o mundo amaria o que era seu, mas porque não sois do mundo, antes Eu vos escolhi do mundo, por isso é que o mundo vos odeia. Lembrai-vos da Palavra que vos disse: ‘Não é o servo maior do que o seu senhor’. Se a Mim me perseguiram, também vos perseguirão a vós; se guardaram a minha Palavra, também guardarão a vossa” (Jo 15.17-20).

Estas e outras advertências (e.g. Mc 13.9-13) deixam claro que o Senhor Jesus previra de fato que os Seus discípulos seriam hostilizados pelo mundo.


1. Porque o Mundo Nos Odeia?
Talvez o maior de todos os conflitos não é entre EUA e os terroristas da Al Qaeda, mas entre os cristãos e o mundo. Vejamos alguns itens que levam ao ódio do mundo pelos discípulos de Cristo.
1) Porque nos opomos ao mundo.
Somos contra o fluxo secular de idéias e costumes, e nos opomos aos erros e injustiças. Até mesmo insistimos, com avidez, para que todas as pessoas se arrependam de seus pecados e se voltem com fé para o Senhor Jesus Cristo. Esta última característica leva o mundo a fazer-nos a mais veemente oposição e a odiar-nos intensamente.
O Senhor Jesus foi odiado e morto porque se opôs ao sistema corrupto deste mundo (cf. Lc 4.22-30; Jo 5.16,18; 7.1,30; 8.20,48-59; 10.20,39).
Abel foi morto por não comungar com a sociedade que transmitia, por meio Caim, uma falsa religião (Gn 4; cf. 1Jo 3.12).
Os filhos de Deus devem, no meio duma geração corrompida e perversa que os odeia, ser irrepreensíveis, sinceros e inculpáveis, resplandecendo como astros – a exortação não é para ser astros ou estrelas como alguns têm sido (Fp 2.15). Veja uma correlação com as Palavras de nosso Senhor em Mt 5.13,14. O mundo se opõe a luz que há em nós, pois ao resplandecer traz a vista o que estava escondido (Jo 3.20; comp. 1Sm 1.6,7). Bem como se opõe ao sal, pois suas chagas são incomodadas com a salinidade cristã.

2) Porque o mundo odeia ao Senhor Jesus.
Se o ministro está em Cristo, e Cristo está no ministro (Jo 15.1ss; Gl 2.20), o mundo o odiará na mesma proporção que odiou a Cristo (Jo 15.20).
O ódio perseguiria aos discípulos como uma continuação da hostilidade e do ódio contra Cristo. O ataque passaria do Pastor para as ovelhas, do Senhor para os servos. Tão certo quanto suas vidas refletiriam Cristo, atrairiam também o ódio dos homens pecadores (cf. Gl 4.29) .
Se um ministro não quer sofrer o ódio do mundo, mas prefere sua amizade, deve não imitar a Cristo e nem servi-Lo fiel e corretamente. Mas fique ciente de que a amizade do mundo constitui inimizade contra Deus (Tg 4.4), e horrenda coisa é cair nas Mãos do Deus Vivo (Hb 10.31). E ainda, quem escapará de um inimigo que é fogo consumidor? (Hb 12.29). Quando não nos relacionamos com Deus em obediência aos Seus mandamentos, o próprio Espírito Santo, que é o outro Consolador, torna-Se nosso Maior Inimigo (cf. Is 63.10).
A vida cristã não é viver em Cristo, por assim dizer, ou seja, em certo sentido, mas Cristo viver em nós. É vivermos uma vida pela fé no Filho de Deus que nos amou e a Si mesmo Se entregou por nós (Gl 2.20). Paulo não vive mais uma vida independente, mas Cristo vive nele. O apóstolo vive a própria vida de Cristo, ou seja, Cristo habita terminante e ininterruptamente em Paulo que este reflete o caráter de Cristo. E é por isso que o mundo odiou a Paulo! E todo obreiro cristão que vive dependente de Cristo sofrerá oposição deste mundo (cf. 2Tm 3.11,12).

3) Porque não somos do mundo.
O mundo odeia os cristãos basicamente porque estes não são do mundo (cf. Jo 17.14-16). Culturalmente falando, não fazemos parte do “grupo”. A hostilidade tem raízes na dessemelhança espiritual. O mundo sente-se confortável na presença do que é seu. Tem capacidade de sentir certa afeição por esses. A exclusividade da sociedade cristã, uma comunidade redimida dentro da não redimida, desperta o desprazer. Repreendido pela santidade daqueles que são de Cristo (Jo 15.22; 1Sm 1.6,7), o mundo exibe seu ressentimento.

4) Porque Cristo nos escolheu do mundo.
Os seguidores do Senhor Jesus foram descritos em Jo 13.1 como “os Seus que estavam no mundo”, nos quais Ele concentrou o Seu amor . O Senhor Jesus os escolheu para fora do mundo (Jo 6.37-39,44,65; 13.18; 15.16; 17.2,6,9,11,12,24; 18.9) a fim de serem Seu povo; por isso eles não pertencem mais ao mundo. O mundo os trata como forasteiros, tratando-os com hostilidade.

5) Porque o mundo não conhece a Deus.
O mundo odeia os cristãos porque não conhece a Deus Pai.
Quão desolada e depravada é uma sociedade que desconhece a Deus (cf At 17.22,23). Aqui, Paulo descobre que a ignorância do verdadeiro Deus é a causa de tamanha depravação. Em Rm 1.18 a 2.2, o mesmo Paulo nos apresenta um retrato da pecaminosidade natural do mundo e da rejeição intencional do Deus da revelação.
Os ministros não podem abdicar do privilégio de serem amigos de Deus (cf. Jo 15.15; Tg 4.4; Rm 5.1), pois do contrário serão Seus inimigos, cujo amor do Pai está ausente (comp. Tg 4.4; 1Jo 2.15).

2. Porque o Sofrimento Faz Parte do Plano de Deus?
Devemos ter ciência de que qualquer sofrimento que os ministros de Deus e todo cristão experimentam faz parte do soberano plano de Deus para suas vidas. Eles devem crer que nada escapa ao controle de Deus, pois é Ele que opera com o exército do céu e os moradores da terra, segundo Sua vontade; e não há quem possa estorvar a Sua Mão, e Lhe dizer: Que fazes? (cf Dn 4.35). As testemunhas de Jeová poderiam muito bem examinar mais as Escrituras em seu contexto para compreenderem melhor esta grande doutrina evangélica.
Traço a seguir algumas lições dos sofrimentos:
1) A lição da Fé.
A principal razão para que Deus nos prove através dos sofrimentos é para que se demonstre a força de nossa fé. Digno de nota é o exemplo de Abraão (Gn 22). Sob a bigorna do sofrimento sua fé reluziu. Tal como diamante colocado nas águas para se observar sua autenticidade, Abraão, mergulhado nas águas profundas da provação continuou brilhando como um autêntico cristão. Sua fé era verdadeira.
O episódio da grande prova de Abraão em Moriá é, talvez, o principal exemplo de uma fé revelada na provação. Mas, em 2Cr 32.31 temos um resumo das provações de Ezequias, ao declarar que o propósito de Deus era “...para saber tudo o que havia no seu coração”. Sem dúvida nenhuma, Deus não tem de provar nenhum de nós para descobrir o que há em nossos corações, pois Ele já o sabe. Antes, Deus nos prova para que nós saibamos o que há em nossos corações (cf. Dt 8.1ss). Como diz a ARA: “...para prová-lo e fazê-lo conhecer tudo o que lhe estava no coração”.

2) A Lição da Humildade.
Devido ao perigo de nos exaltar quando abençoados por Deus em determinadas circunstâncias de nosso ministério, Deus às vezes, julga necessário permitir que mensageiros de Satanás nos esbofeteiem para nos conservar humildes (cf 2Co 12.6-10).

3) A lição da rejeição do Materialismo.
O materialismo torna-se uma pedra de tropeço para qualquer um que deseje o episcopado com seriedade. As riquezas materiais impediram que o jovem rico entrasse no reino de Deus (Mc 10.17-22). O ministro que se embaraça com negócios desta vida não pode lutar legitimamente, e nunca agradará aquEle que o alistou (2Tm 2.3,4; comp. 4.10). O ministro deve ser participante dos sofrimentos como um bom soldado de Cristo Jesus. Como Moisés o ministro deve se afastar da dependência das propriedades terrenas pelo o amor ao ministério (cf. Hb 11.24-26), pois ele não pode servir a dois senhores (cf. Mt 6.24).

4) A lição da esperança Eterna.
As provações fazem o ministro anelar pelo céu. Ele terá uma percepção melhor das virtudes da esperança e gozo eternos. Confira nas palavras de Paulo esta verdade (Rm 8.18-24; 2Co 4.16-18; 5.1-18).
O ministro e o cristão devem buscar em primeiro lugar as coisas eternas (cf Mt 6.33).
O ministro e o cristão devem ter um tesouro no céu (cf. Mt 5.19-21; 13.44; 19.21; Mc 10.21; Lc 12.33,34).
O ministro e o cristão são exortados a buscar e pensar nas coisas que são de cima (Cl 3.1,2).

5) A lição do primeiro Amor.
Deus usa o sofrimento com o propósito de nos mostrar o que realmente amamos. Isto fazia parte da prova que o SENHOR fez com Abraão no monte Moriá. Esta foi a grande pergunta que Abraão teve de responder: Você ama seu filho Isaque mais que a Deus ou você ama a Deus mais que Isaque? Nesta situação, sua resposta era crucial, porque Deus estava disposto a tirá Isaque de Abraão, se isto colocasse Deus em primeiro lugar na vida de Abraão. Ou seja, Deus está disposto a tirar tudo, pai, mãe, mulher, filhos, irmãos, irmãs e ainda também até nossa própria vida (cf. Lc 14.26; Mt 10.37-39), se isto impedir nosso amor para com Ele. Devemos aborrecer até nossa própria vida (cf. Epafrodito: Fp 2.30; Paulo, Silvano e Timóteo: 1Ts 2.8; os mártires: Ap 12.11). Esses receberão a coroa da vida (Ap 2.10).
O SENHOR também nos prova para mostrar qual o objeto de nosso primeiro amor (cf. Dt 13.3, vide também Dt 6.5,6; Mt 22.36,37; Lc 10.27,28; vide que o objeto de nossa adoração é o Pai – Jo 4.23,24).
Há também a possibilidade de colocarmos a obra de Deus, as bênçãos de Deus ou qualquer objeto relacionado ao culto a Deus, acima de Deus (cf. 1Sm 4.1-11). Não adianta ativismos se Deus não está em primeiro lugar em nossas vidas. Não adianta ter a arca da aliança em nossas mãos se o Deus da arca não está em nosso coração. Não adianta honrar as coisas de Deus se Deus não é amado e adorado.
Observamos que a igreja em Éfeso tinha muito ativismo: trabalho, paciência, intolerância para com os homens maus; colocava à prova todo suposto ministro; suportava sofrimentos perseverante e incansavelmente pelo Nome do Senhor Jesus, mas, infelizmente, deixaram o primeiro amor (cf. Ap 2.1-7). Parece-nos que a igreja estava tão ligada com as coisas de Deus que esquecera do seu Primeiro Amor. Deus é o nosso primeiro Amor. Ele é Amor (1Jo 4.8). A igreja em Éfeso estava como Marta, distraída com muitas coisas para o Senhor Jesus, mas a melhor parte ela estava deixando, que é o próprio Senhor Jesus – as pessoas devem entender que Cristianismo não é um amontoado de atividades, mas uma Pessoa (Lc 10.38-42). A igreja atual, como Marta e a igreja em Éfeso e os israelitas de 1Sm 4, estão tão distraídos em muitos serviços que estão deixando – talvez até já deixaram – de estar aos pés, como Maria, do Senhor Jesus. É necessário que Deus nos envie tribulações para que despojados de todo impedimento corramos para Seus ternos e poderosos braços. Eis o convite do salmista: “Ó, vinde, adoremos e prostremo-nos; ajoelhemos diante do SENHOR que nos criou” (Sl 95.6).

6) A lição das Bênçãos de Deus.
Os sofrimentos ensinam-nos a valorizar as bênçãos de Deus.
A razão diz: “Agarre o que puder deste mundo e vá em frente”. O sentimento e as emoções recomendam: “Procure prazer custe o que custar”. Mas a fé reivindica: “Obedeça a Palavra de Deus e seja abençoado”.
O caminho à bênção passa freqüentemente pelo sofrimento, mas sempre através da obediência (cf. Dt 28; Hb 5.7-9; Fp 2.8,9).

7) A lição da Empatia.
É sempre animador poder contar com a empatia humana. E este é outro valioso propósito para o sofrimento: capacitar-nos a ajudar os outros em seu sofrimento (cf. 2Co 1.3-11), pois ensina-nos a servir melhor os que se acham em meio à dor e sofrimento.
Temos o sumo exemplo do Senhor Jesus (cf. Hb 2.18; 4.15; Lc 22.31,32).

8) A lição da capacidade de resistência.
Os sofrimentos fortalecem nossa resistência para maiores provações a fim de sermos mais úteis no serviço do Senhor Jesus (cf. Tg 1.2-4). O puritano Thomas Manton observou: “Enquanto tudo está calmo e tranqüilo, vivemos pelo que sentimos e não pela fé. Pois o valor de um soldado nunca é conhecido em tempos de paz” .

Concluímos este tópico dizendo que o ministro deve (a) participar das aflições do Evangelho segundo o poder de Deus (2Tm 1.8), (b) sofrer as aflições, conjuntamente com os demais, como um bom soldado de Jesus Cristo (2Tm 2.3), (c) se necessário sofrer dificuldades e até prisões como um malfeitor (2Tm 2.9; comp. At 16.23-26; 20.23; 23.29; 26.31; 2Co 11.23; Cl 4.18; 2Tm 1.16; Fm 10,13,23; Hb 11.36; vide também 1Pe 4.12-19; 5.8-11) e, segundo o texto que estamos estudando, o ministro deve (d) como o próprio Paulo, suportar as aflições, ou seja, o ministro deve agüentar firme toda correnteza que solapa seu barco ministerial impedindo-o de cumprir completamente o seu ministério (2Tm 4.5); (e) o ministro deve viver piamente mesmo que isso o leve a padecer perseguições (2Tm 3.12). E finalmente “Se sofrermos, também com Ele reinaremos; se O negarmos, também Ele nos negará; Se formos infiéis, Ele permanece fiel; não pode negar-Se a Si mesmo” (2Tm 2.12,13; comp. Ne 9.33).


Que as testemunhas de Jeová possam aprender estas grandes verdades da Palavra de Yahweh que eles tanto reverenciam. Mas, infelizmente ignoram a totalidade da Palavra de Deus destacando versículos descontextualizados para enganam os incultos e incautos.

Paulo disse em Romanos 8.18: “Porque para mim tenho por certo que os sofrimentos do tempo presente não são para se comparar com a glória por vir a ser revelada em nós”.

2Corínitos 1.4: “É Ele [Deus] que nos conforta em toda a nossa tribulação, para podermos consolar aos que estiverem em qualquer angústia, com a consolação com que nós mesmo somos contemplados por Deus”.

2Coríntios 4.8-10: “Em tudo somos atribulados, porém não angustiado; perplexos, porém não desanimados; perseguidos, porém não desamparados; abatidos, porém não destruídos; levando sempre no corpo o morrer de Jesus pra que também a Sua vida se manifeste em nosso corpo”. E v.17: “Porque a nossa leve e momentânea tribulação produz para nós eterno peso de glória, acima de toda a comparação”.

Tiago 1.2,3: “Meus irmãos, tende por motivo de toda a alegria o passar por várias provações, sabendo que a provação da vossa fé, uma vez confirmada, produz perseverança”. V.12: “Bem-aventurado o homem que suporta com perseverança a provação; porque depois de ter sido aprovado, receberá a coroa da vida, a qual o Senhor prometeu aos que O amam”.

Tanto os pastores como também o rebanho devem sofrer. “É necessário que passemos por muitas tribulações para entrarmos no Reino de Deus” (At 14.22). “Vocês sabem muito bem que fomos designados para isso” (1Ts 3.3). “Pois o Senhor disciplina a quem ama, e castiga todo aquele a quem aceita como filho” (Hb 12.6).



Atenciosamente,
Vosso servo em Cristo, Pastor Ivan Teixeira.


Soli Deo Gloria!

quinta-feira, fevereiro 25, 2010

O Holocausto Contínuo (Ex 29.38-46).



O holocausto que era queimado sobre o altar de bronze que ficava localizado no átrio externo do Santuário visava alguns objetivos divinos:

01. O encontro do SENHOR com o Seu povo: "onde vos encontrarei" (v.42).
O transcendente Deus estaria se encontrando continuamente com Seu povo mediante esta sublime oferta, o holocausto. Esta oferta era totalmente queimada para Deus. E ela objetivava um encontro do homem com o Seu Criador. Quando esta oferta estava sendo queimada no altar de bronze estava apontando para o Deus que encontrou-Se com Seu povo.

Aplicação:
Umas das gloriosas mensagens das Escrituras é que o Deus Soberano vem ao encontro da humanidade perdida. Não são os homens que sobem em escadas ao encontro de Deus, mas é o Deus transcendente que condescende-Se e abre o caminho até o homem na Pessoa de Seu Amado Filho Jesus. Em Cristo Jesus, Deus encontra-Se com a humanidade perdida. Paulo salientou está idéia escriturística da Palavra inspirada quando escreveu em 2Coríntios 5.19: "A saber, que Deus estava Cristo, reconciliando Consigo o mundo...". Foi na cruz o encontro cósmico! Foi na cruz o Encontro dos encontros! Foi na cruz o maior encontro de Deus com o homem! Foi em Cristo que Deus veio supremamente encontrar-Se com a humanidade perdida. Deus Se encontra com o homem na Pessoa de Cristo Jesus. Ou posso dizer de outra maneira: O homem é encontrado por Deus na Pessoa de Cristo Jesus. Pois, não é o homem que encontra Deus (Deus não está perdido!), mas é Deus que encontra e vem ao encontro da humanidade perdida em Cristo Jesus. Moisés disse para Faraó em Êxodo 5.3: "O Deus dos hebreus nos encontrou". Nosso Senhor quando palmilhou nesta terra salientou esta verdade quando disse em Lucas 19.10: "O Filho do Homem veio buscar e salvar o perdido". A humanidade estava perdida, mas Deus em Cristo veio buscá-la e achá-la!

O holocausto contínuo da Tenda da Congregação apontava para esta gloriosa verdade da revelação soteriológicas das Escrituras Sagradas. Ele veio ao nosso encontro no sacrifício sangrento de Seu Filho Amado.


Por este encontro glorioso e transcendente Deus objetivava falar com Seu povo: "para falar contigo ali" (v.42).
A Escritura nos diz em Gênesis 3.8: "Quando ouviram a voz do SENHOR Deus, que andava no jardim pela viração do dia, esconderam-se da presença do SENHOR Deus, o homem e sua mulher, por entre as árvores do jardim". Tanto o homem quanto a mulher usufruíam da comunhão constante com o seu Criador quando este, na viração do dia, deixava Sua voz cintilar naquele belo jardim. Mas, depois que pecaram esconderam-se à voz do Criador. O pecado levantou uma barreira entre eles e o bendito Criador! O pecado produziu um enorme abismo entre o homem e Deus. O homem por si mesmo nunca poderá saltar esta barreira e nem ultrapassar este enorme abismo.
Mas, o Deus Criador, e somente Ele, pode saltar esta barreira e ultrapassar este abismo! E isto começa a ser demonstrado através do sacrifício de um substituto. O texto em Gênesis 3.21: "Fez o SENHOR Deus vestimenta de peles para Adão e sua mulher e os vestiu.". Não foram eles que providenciaram suas vestimentas, mas o Criador amoroso e fiel as fez. Nisto vemos Deus demonstrando Seu eterno amor. Mas, o Seu amor não é um sentimento barato e sim um amor justo. Por isso, vemos em Gênesis 3.23: "O SENHOR Deus [...] o lançou fora do jardim do Éden [...]". Seu amor justo providenciou as vestimentas e Sua justiça amorosa os "lançou fora do jardim do Éden" para que não tomassem do fruto da árvore da vida e vivessem eternamente em pecado.
Neste ato glorioso de cobri-los conclui-se a morte de um animal. A oferta de holocausto revela-nos esta verdade transcendental. Pois, Deus vem ao encontro do homem para falar-lhe novamente e dar-lhe esperança de comunhão com Ele. A comunhão do homem com Deus só será possível por um sacrifício intermediário. E o holocausto aponta para esta verdade gloriosa!

Aplicação: Veja que verdade maravilhosa! O Deus Santo vem ao nosso encontro para falar. Em outras palavras, Ele vem para Se revelar e ter comunhão conosco. Isto tornou-se mais tangível e evidente na Pessoa de Seu Amado Filho Jesus Cristo, nosso Senhor. Leiamos o que diz o escritor aos Hebreus 1.1,2: "Havendo Deus, outrora, falado muitas vezes, e de muitas maneiras, aos pais, pelos profetas, nestes últimos dias nos falou pelo Filho, a Quem constituiu herdeiro de todas as coisas, pelo Qual também fez o universo".
Esta é a gloriosa mensagem do evangelho de Deus! Em Cristo, o Deus soberano e Santo vem ao nosso encontro para Se revelar e ter comunhão conosco. João deixou isso patente quando escreveu em João 1.18: "Ninguém jamais viu a Deus: O Deus Unigênito, que está no Seio do Pai, é Quem O revelou". Não podemos subir até Deus e conhecê-Lo. É Ele que veio até nós revelado na Pessoa de Seu Filho, o Deus Unigênito. Este Filho é Aquele a quem se refere o escritor aos Hebreus quando disse em 1.3: "Ele, que É O resplendor da glória e a expressão exata do Seu Ser [...]".
É por intermédio de Seu Filho, Jesus Cristo, que Deus Pai se revela a nós. Unicamente Jesus pode nos revelar a Deus de forma plena. Só Ele, Jesus, é a Expressão Exata do Ser de Deus!


Oração Transitiva: O segundo objetivo do holocausto era:
02. A manifestação da glória do SENHOR para santificar o Seu povo: "Ali virei aos filhos de Israel para que por minha glória sejam santificados" (v.43).
Deus manifestaria Sua glória quando viesse ao encontro do Seu povo. A manifestação da glória divina objetivava a santificação de O Arão e seus filhos para a obra sacerdotal. A santificação visava a consagração da tenda, do altar e a separação de Arão e seus filhos para o ofício sagrado do santo ministério (v.44).

Aplicação: Na Pessoa de Cristo isso se tornou mais evidente. Na manifestação do Filho a glória divina ficou patente. João disse: "[...] vimos a Sua glória, glória como do Unigênito do Pai" (Jo 1.14).
A Cruz Revela a Glória de Deus.
Em tudo que Deus faz objetiva Sua glória (Rm 11.36).
O Evangelho de João nos lembra que nosso Senhor falou freqüentemente de Sua morte como uma glorificação: o evento por meio do qual Ele e o Pai seriam supremamente “glorificados” ou manifestados.
Promessa da manifestação da glória: “A glória do SENHOR se manifestará, e toda a carne a verá, pois a boca do SENHOR o disse” (Is 40.5).

A encarnação é vista como a manifestação da glória: “E o Verbo Se fez carne, e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade, e vimos a Sua glória, glória como do Unigênito do Pai” (Jo 1.14).

A vida, ministério, sofrimento, crucificação, morte e ressurreição como de Cristo é vista como a glorificação de Cristo (Jo 8.39).

A cruz que parecia “vergonha” na verdade estava manifestando a gloria de Deus. Três passagens nos lembram disso e relacionam diretamente a morte do Senhor Jesus com a manifestação da glória de Deus:
(1) Em resposta ao pedido de alguns gregos: “Respondeu-lhes Jesus: É chegada a hora de ser glorificado o Filho do Homem” (Jo 12.23).

(2) Após a saída de Judas do Cenáculo: “Quando ele saiu, disse Jesus: Agora foi glorificado o Filho do Homem, e Deus foi glorificado nEle; v.32: se Deus foi glorificado nEle, também Deus o glorificará nEle mesmo; e glorificá-lo-á imediatamente” (Jo 13.31,32).

(3) No início de Sua grande oração sacerdotal: “...Pai, é chegada a hora; glorifica a Teu Filho, para que o Filho Te glorifique a Ti... v.4: Eu Te glorifiquei na terra, consumando a obra que Me confiaste para fazer; v.5: e agora, glorifica-Me, ó Pai, Contigo mesmo, com a glória que Eu tive junto de Ti, antes que houvesse mundo” (Jo 17.1,4,5).

A glória no Novo Testamento sempre está associada a Cristo Jesus, nosso Senhor. “...até onde vai a idéia de que doxa seja a doutrina do esplendor, Jesus Cristo é esse esplendor”
[1].

[1] Apud John Stott, opus citatus.

É somente em Cristo que encontramos o verdadeiro significado do holocausto contínuo. Nele vemos o supremo sacrifício para nos chegar a Deus (Hb 9.28; 10.19,20). É somente Nele que nos encontramos com Deus (2Co 5.19). A glória divina é Nele manifesta e a nós revelada (Jo 1.14). É pela Sua vida e obra que somos santificados e consagrados para Deus com vistas ao santo ministério (Ef 4.12).

Isto traz uma verdade sublime para nosso ministério cristão: Ministério sem sacrifício, sem encontro com Deus, sem a densidade da manifestação de Sua glória, sem o Seu ato de santificação e sem consagração estará desqualificado para servir ao SENHOR.


Oração Transitiva: O terceiro objetivo do holocausto era:
03. A permanência do SENHOR no meio do Seu povo: "E habitarei no meio dos filhos de Israel..." (v.45).
Por ser um Deus Santo nunca permaneceria contínua e permanentemente no meio do povo. Ele mesmo disse a Moisés em Êxodo 33.5: "Dize aos filhos de Israel: És povo de dura cerviz; se por um momento Eu subir no meio de ti, te consumirei...". O sacrifício contínuo era necessário para aplacar a Ira Divina. O povo só seria aceito diante de Deus, e Deus só estaria entre eles permanentemente, através do sacrifício contínuo. Esta era a verdade: para Deus está no meio do Seu povo era necessário o holocausto contínuo. Deus queria não apenas encontra-Se ocasionalmente com Seu povo, nem mesmo manifestar-lhes periodicamente Sua glória, mas permanecer continuamente com o Seu povo. Os sacrifícios contínuos do holocausto proporcionavam períodos assim. Mas, eram imperfeitos e deviam ser repetidos.

Aplicação: Em Cristo temos o sacrifício único e perfeito que possibilita Deus habitar permanentemente com o Seu povo. Ele é o único mediador entre Deus e os homens (1Tm 2.5). Ele é o único caminho para Deus (Jo 14.6).
Agora, por causa da obra de Cristo, somos coletiva e individualmente o santuário da habitação permanentemente de Deus pelo Seu Santo Espírito (cf. 1Co 3.16,17; 6.18-20). Agora, Ele habita conosco e em nós permanentemente como o Senhor Jesus disse em João 14.16,17: "E Eu rogarei ao Pai, e Ele vos dará outro Consolador, a fim de que esteja para sempre convosco, o Espírito da Verdade, que o mundo não pode receber, porque não no vê, nem o conhece; vós o conheceis, porque Ele habita convosco e estará em vós".

A permanência do SENHOR no meio do Seu povo visava revela que Yahweh era o Deus Redentor dos israelitas: "[...] e serei o seu Deus. E saberão que Eu Sou o SENHOR (YHWH) seu Deus, que os tirou da terra do Egito, para habitar no meio deles; Eu Sou o SENHOR seu Deus" (v.45,46). Por três vezes nestes dois versículos notamos a expressão: "seu Deus". O maior privilégio de um povo é ter Yahweh como seu único Deus Redentor!

O Espírito Santo está continuamente conosco como santuários de Deus para nos revelar a grandeza do Senhor Jesus. Ele visa demonstrar a beleza de Cristo para nossas vidas. O Espírito Santo glorificará a Cristo Jesus (Jo 16.14). O Espírito Santo revelará para os eleitos de Deus a Cristo como único e supremo Redentor e Senhor. Nas palavras de James I. Packer: "o Espírito Santo realiza a Sua obra a fim de que Cristo seja conhecido, amado, tido como base de nossa confiança, honrado e louvado. Esse é o alvo e o propósito do Espírito, assim como é, também, o alvo e o propósito de Deus, o Pai". Em Keep in Step With the Spirit, Old Tappan, N. J.: Fleming H. Revell Co., 1984, p. 47. apud John Piper em Provai e Vede: Saboreando a Supremacia de Deus em Toda a Vida, pg. 104. Editora Fiel.


Soli Deo Gloria!