Discípulos de Cristo Jesus

Vivendo Para a Glória de Deus!

A vida cristã deve ser vivida para a glória de Deus somente. Em tudo o que nos empenhamos e fazemos devemos procurar a glória de Deus. Paulo chegou a dizer que até mesmo as coisas mais curriqueiras da vida como o beber e o comer devem ser feitos para a glória de Deus (1Co 10.31).

Nenhum de nós viveremos na plenitude se não vivermos voltados para a glória de Deus. Pois, a plenitude da vida está em viver para a glória de Deus. A glória de Deus produzirá a verdadeira vida plena de satisfação em Deus.

O pastor e escritor John Piper foi feliz quando afirmou que Deus é mais glorificado em nós quanto mais nos alegramos Nele. A glória de Deus e nossa alegria são faces de uma mesma moeda. Quando procuramos verdadeira satisfação vislumbramos e refletiremos a glória de Deus. Pois, a verdadeira alegria resulta na contemplação apaixonada do único ser no universo que tem toda a glória e beleza. A contemplação da beleza de Deus nos deixa encantados e sobressaltados ante inenarrável resplendor.

O Breve Catecismo de Westminster indaga: Qual o fim principal de todo o homem? Ele mesmo responde: O fim principal de todo homem é glorificar a Deus e se alegrar Nele para sempre.

A nossa alegria e a glória de Deus é o propósito de Deus para nossas vidas e o alvo da vida cristã. Toda a plenitude da vida cristã se resume na contemplação do Ser eterno de Deus na Pessoa maravilhosa de Cristo Jesus pela obra persuadora e renovadora do Espírito Santo.

Soli Deo Gloria!

sexta-feira, novembro 10, 2006

Os Acontecimentos Para a Igreja Após o Arrebatamento


Existem dois acontecimentos retratados nas Escrituras, de significado escatológico especial, dos quais a Igreja tomará parte após o arrebatamento os quais são:
O Tribunal de Cristo
Em II Co 5.10 e Rm 14.10, embora na última passagem a leitura correta seja O Tribunal de Deus, é declarado que os crentes serão examinados diante do Filho de Deus. Isso é explicado com maiores detalhes em I Co 3.9-15.
O tribunal de Cristo acontecerá depo is do arrebatamento da igreja, e durante a grande tribulação, que estará acontecendo aqui na terra, que se dará em duas partes:
A: Purificação da Igreja.
Todos os salvos estarão frente a frente com o Senhor Jesus Cristo, e de acordo com a palavra de Deus que diz que não há nada encoberto que não seja revelado, Hebreus 4:13, Mateus 10:26, todos os participantes do arrebatamento terão suas vidas reveladas perante todo o Céu, ou seja: pecados não confessados, erros não admitidos, pensamentos levianos, mal uso da liberdade Cristã, falta de amor etc. Imaginemos agora nossas vidas sendo mostrada perante os apóstolos, missionários, pastores..., imaginem só o cordeiro de Deus dizer publicamente os nossos erros, se hoje podemos esconder nossos maiores defeitos, naqueles dias nos sentiremos nus. É melhor seguirmos o conselho do apóstolo Paulo que diz: "Se nos julgássemos a nós mesmos, não seríamos julgados I Co 11.31, Fl 4.5”.
Quero lembrar o leitor, que todos nós somos pecadores, mesmo depois de aceitarmos a Cristo em nossos corações, ainda pecamos, e por isso o apóstolo Paulo escreveu aos Romanos a dizer no capítulo 7:19 "Pois não faço o bem que quero, mas o mal que não quero, esse faço", e o apóstolo João escreveu em sua primeira carta no capítulo 1:8 "Se dissermos que não temos pecado nenhum, enganamo-nos a nós mesmos, e não há verdade em nós", e por esta razão, mesmos os crentes terão que passar pela purificação, pois existe pecado para a morte e pecado que não é para a morte I Jo 5.16.
B: A Recompensa por todo trabalho feito a Deus - I Co 3:10 a 16.
Neste evento o Senhor Jesus Cristo irá recompensar as boas obras, ou seja, o Senhor irá retribuir grandiosamente aqueles que trabalharam em prol de sua obra aqui na terra. Serão recompensados os apóstolos, missionários, pastores, presbíteros, evangelistas, diáconos, professores, pedreiros, serventes, faxineiros, carpinteiros, pintores, motoristas, obreiros em geral, tesoureiros, secretários e membros..., desde que estes estejam trabalhando com amor na igreja ou em outro local, com o único objetivo: o crescimento da obra de Deus.
Existem pessoas hoje que para fazer algo na igreja, dão uma lista de direitos que dizem ser de DIREITO adquirido, não pensam que são voluntários, e se o fazem de outra forma a não ser voluntariamente e sem almejar algo em troca, sinto muito em dizer, suas obras serão todas queimadas, quando posta a prova, pois toda e qualquer obra, até mesmo a nossa ida aos cultos será provada pelo fogo, se alguém hoje faz a obra de Deus como quem está obrigado a fazer, saiba que não terá recompensa alguma por isso, e já está na hora de mudar este conceito, as obras de ouro possuem maior valor que as obras de palha ou de madeira, isto porque foram valorizadas por aqueles que o fizeram. Existem aqueles que não valorizam o que fazem, não gostam de ficar cuidando da igreja, limpando os bancos, cuidando da segurança da igreja e outros.
Deus valoriza a cada obra que fazemos, ele não faz acepção alguma, o homem sim é que faz acepção de boas obras ou más, mas tudo que se faz para Deus deve ser valorizado e quanto mais difícil for mais ainda devemos nos esforçar para realizá-lo para Deus, portanto a diferença entre obras de ouro com as de palha, é o valor que damos para o que fazemos, se valorizarmos aqui na terra, Cristo nos dará uma recompensa do mesmo valor lá no céu.
O galardão que o Senhor dará como recompensa pelo trabalho feito a Deus será utilizado no reinado de Cristo aqui na terra, em Jerusalém, pois para que alguém precisará de coroa a não ser para participar de um reinado e isto fica muito claro se compararmos as promessas de Cristo como recompensa conforme abaixo:
E reinarão com ele mil anos – Ap 20.6.
E lhe darei poder sobre as nações – Ap 2.26.
E concederei que se assente comigo no meu trono – Ap 3.21.
E dar-te-ei a coroa da vida – Ap 2.10.
De acordo com as promessas de Jesus acima relacionadas, aqueles que vencerem terão coroas, poder sobre nações, isto mostra a intenção de Cristo em colocar os seus servos como reis de países deste mundo, quando o próprio Senhor estiver reinando em Jerusalém; se meditarmos sobre esta posição, verificamos que se torna um tanto clara, pois o Senhor estará em Jerusalém reinando, e ele colocará servos de Deus para cuidarem dos demais países, sempre estando debaixo de sua autoridade, mas só estará nesta condição perante o Rei aqueles que trabalham em prol da obra de Deus com muita fidelidade. E quando Deus diz que sobre o muito te colocarei, este muito é muito mesmo, por exemplo, ser Presidente da América, Brasil, Argentina, França. É para isto que servirá os galardões. Servo bom e fiel. Sobre o pouco foste fiel, sobre o muito te colocarei, Mateus 25.23.
As Bodas do Cordeiro
Em muitos trechos do Novo Testamento a relação entre Cristo e a Igreja é revelada pelo uso de figuras do noivo e da noiva (Jo 3.9; Rm 7.4; II Co 11.2; Ef 5.25-33; Ct 2.4; Ap 19.7, 8; 21.1-22). Na translação da Igreja, Cristo aparece como o noivo que leva a noiva conSigo, para que o relacionamento que foi prometido seja consumado e os dois se tornem um.
Quando Cristo celebrou a Ceia junto com os apóstolos, o Senhor revelou sua ansiedade de realizar a Grande Ceia Nos Céus, Mateus 26:29, ou seja, uma Ceia com a participação de todas as pessoas que aceitaram a Cristo Jesus. Isto e tão maravilhoso, que é também chamado de O Casamento De Jesus Cristo Com A Sua Igreja, a quem o apóstolo Paulo chama de Virgem Pura, II Co 11:2 e a chama como alguém que anela por vê-la, Ct 2:13. Neste dia todos estarão felizes, Deus nosso pai Celeste, Cristo Jesus nosso Senhor, o Santo Espírito de Deus, os Anjos, os apóstolos de Cristo, os Profetas e todos os demais, pois se hoje há quem goste de festa, onde existem muita beleza, imaginem uma festa nos Céus, sob a maravilhosa organização celeste. E se num casamento o noivo está muito elegante, imaginemos, então, o Senhor Jesus Cristo como estará? E se a noiva num casamento terreno é muito linda, como estará maravilhosa a igreja de Cristo, que estará com vestes brancas, puras, Ap 3:5, 7:9, 19:8. É bom lembrar o leitor que a beleza das vestes da igreja será conquistada aqui mesmo na terra, antes do arrebatamento, a qualidade está na Justiça Dos Santos, esta é a verdadeira roupa do Cristão, Lv 19.35 e 36 e purificada no sangue do cordeiro Ap 14.4, I Jo 1.7 e quem poderá, então, perguntar se existem alguém contra, visto que Cristo morreu por amor a igreja e a igreja foi toda purificada no Tribunal De Cristo. De maneira alguma poderemos perder esta festa por falta de vigilância, Mt 25.1-13.
Poderíamos colocar em questão o porquê a noiva de Cristo não seria os Judeus ao invés da igreja, visto que a igreja é formada por gentios. Mas o que ocorre é que Israel é a nação escolhida de Deus, chamados filho de Abraão, e também temos que considerar que outros grandes homens de Deus se casaram com mulheres gentias.
José no Egito se casou com uma gentia – Gn 41.45.
Moisés casou-se com Zípora – Ex 2.21.
Soli Deo Gloria!
Extraído de nossa Apostila sobre a Segunda Vinda de Cristo.

Como Promover Harmonia e Paz no Lar

INTRODUÇÃO

Nos anos 710 a.C. Oséias já tinha escrito que o povo estava perecendo por falta de conhecimento. Hoje, muitos casais têm sido alvejados pelo diabo que sem misericórdia lança dardos inflamados dentro dos lares por conta da falta de conhecimento espiritual e secular. Muitos vieram de família sem cultura secular e trouxeram em suas bagagens preconceitos, tabus e tradições que geraram situações desconfortáveis e constrangedoras no seio da família. Isso atiçou a pais e as igrejas a ensinarem erroneamente os filhos com incentivos caracterizados por experiências pessoais sem buscarem conteúdo bíblico para tais comportamentos.
Chegou a ora de uma reciclagem total tanto na Igreja quanto nos conceitos familiares. Essa obra está sendo impressa em apostila a fim de ajudarem a casais a se manterem em um padrão tolerável e aceitável, sem ofenderem ao Espírito Santo e a Palavra de Deus.

O QUE A BÍBLIA FALA SOBRE VIDA A DOIS?

O casamento é recomendado por Deus (Pv. 18:22; Gn. 2:24; Mc. 10:9);

Deve ser procurado ainda na tenra idade (I Tm. 5:14; I Tm. 3:12);

Só se deve ter uma mulher (I Tm. 3:12; Dt. 17:17; Mt. 19:4; Ml. 2:15; I Tm. 3:2);

É digno de honra (Hb. 13:4) deve ser considerado como algo sagrado;

Exemplos negativos de casamento:

a) Insubmissão: (Gn. 13: 8-13);

b) A tentativa frustrada de ajudar a Deus. A nossa vida espiritual está acima de qualquer coisa não devemos jamais se omissos ou conivente com o erro (Gn. 21: 9b);

c) Isaque e Rebeca: Não se deve passar a imagem de predileção para os filhos. Isaque tinha Esaú como seu predileto, enquanto Rebeca tinha Jacó. Isso causou sérios transtornos para ambos, pois o futuro de ambos foi comprometido por causa dessa desavença familiar (Gn. 25:28);

d) Jacó teve serias crises com o seu pai e seu irmão por causa de um erro materno (Gn. 27: 1-14):

§ Problemas com o sogro (Gn. 29: 21-30);

§ Discórdia por não ter uma mulher fértil (Gn. 29:21; 30: 1-6);

§ Problemas com a filha Diná. Foi dramática a situação que isso gerou um grande genocídio (Gn. 34: 2-30);

§ Predileção por José criando raízes de ódio nos demais filhos (Gn. 37: 1-36);

§ A vida de Jacó foi por demais complexa e cheia de contradição; dado ao ensino recebido por seus genitores. Cuidado com o que seu filho aprende de você. Isso poderá servir como benção, mas também poderá servir como maldição.
d) Moisés: Moisés foi outro que enfrentou situação difícil exatamente por causa da criação dos filhos (Ex. 5: 24-26);

Enfrentou situação constrangedora e difícil com seus irmãos (Ex. 32: 1-10);

e) Sansão: esse juiz teve problemas de ordem sexual. Isso causou uma separação entre ele e Deus (Jz. 14: 1-20; 16: 4-22);

f) Eli: também teve graves problemas que resultaram em vingança de Deus por falta de ensino adequado. Não cubras os pecados dos filhos por Deus requererá (I Sm. 2: 22-26; 8: 1-3);


Obs. O maior exemplo de desastre conjugal que podemos relacionar foi o de Davi. Por causa de seus sérios desvios de caráter grandes males vieram sobre sua vida e de sua família:
Ciúme de Mical: (II Sm. 6: 20-23);

Moral questionada (II Sm. 11 e 12);

Fruto do adultério morre (II Sm. 12: 15-25);

Problemas com os filhos Amnon e Tamá. Incesto no lar (II Sm. 13: 1-36);

Absalão e sua rebeldia levam-no a matar seu irmão Amnon (II Sm. 13: 1-36);

Adonias era um dos filhos prediletos que acabou traindo o pai (I Rs. 1: 5-23);

Absalão conspira contra o próprio pai (II Sm. 14:1; 18:33);

A BENÇÃO DO CASAMENTO

A Bíblia revela os passos para o casamento como algo lindo (Pv. 30: 18,19);

O Diabo faz grandes ataques ao casamento (Dt. 24:1; Ef. 4:19; II Co. 12:21; I Co. 5:1; I Co. 7:27; Mt. 5:31);

Todos os casais recebem a bênção de Deus na vida, pois o matrimônio é uma dádiva de Deus (Pv. 18:22);

É necessário nos lembrar que existem alguns problemas matrimoniais que fogem do âmbito espiritual como jejum, oração e vem para o âmbito natural (diálogo);

Temperamentos são a causas de várias crises matrimoniais. Os temperamentos devem ser controlados pelo Senhor Jesus (Fl. 4:7);

Quando percebemos que o caldo vai entornar que vai haver discussão devemos nos calar de dar um tempo até que tudo se acalme (Pv. 19:13; 17:14);

Precisamos compreender as limitações do cônjuge considerando de onde veio e como foi a criação. Saber o que aconteceu para entender os traumas e complexos – (Ec. 9:9). Exemplos: quando uma amiga surpreendeu o pai com outro na cama de sua mãe;

Os problemas culturais e sociais também afetam o bom desempenho familiar. É necessário avaliar:

§ A forma de criação (Et. 1:20);

§ Ao trazer hábitos do lar de origem (arrumar casa, não arrumar, comida, forma de cozinhar, manias, etc);

É necessário avaliar os gostos e desejos do cônjuge para não haver decepção mais tarde (donos da verdade – Pv. 25:24);

Devemos ter o cuidado de não avaliar o irrisório causando com isso confusão e desatinos no lar. Exemplos: (palitos de dente no chão, ronco – Pv. 09- 23);

Precisamos ter cuidado com as conversas que nos chegam aos ouvidos e não valorizar tudo (Pv. 25:17);

PRINCÍPIOS BÁSICOS PARA UMA VIDA A DOIS SAUDÁVEIS

1) Independência dos pais (Gn. 2:24):

§ Financeiramente

§ Nas decisões (não esquecendo que o conselho é bom)

§ Moradia.

2) Tem que haver uma vida sexual abundante no lar (I Co. 7: 3,4). Não invente desculpas, entenda sempre o direito do cônjuge.

a) Não se deve reivindicar a vida sexual somente quando lhe da vontade (I Co. 7: 10);

b) O corpo é um direito do cônjuge (I Co. 7:5);

c) O cônjuge não deve pensar que é o garanhão e as vezes com isso não respeita nem o período de regra da mulher e muito menos o período de resguardo (I Pe. 3:7; Cl. 3:19);

d) Deve haver democracia no lar principalmente nos momentos íntimos (I Pe. 3:1);

e) Ambos devem sentir o prazer proporcionado pelo sexo (I Co. 7:5; Ef. 5:28);

f) Ambos devem procurar o relacionamento íntimo. Essa vontade precisa sair de ambos para que haja harmonia e nenhum venha se sentir cobrador ou insaciável (I Co. 7: 10,11; 5:18)

g) Em caso de abstinência ambos devem consentir e caso não haja acordo que não se faça nenhum voto, pois este voto não será aceito pelo Senhor (I Co. 7:5);

Obs. A não observância desse tempo pode levar os cônjuges ou um dos a cometer impureza, ou que moral levando ao adultério e até mesmo a impureza do corpo, a masturbação;

h) Devem ser observados o ritmo e freqüência dos encontros íntimos (I Co. 7:5);

3) A relação sexual é para satisfação e procriação (Mt. 19: 1-2; Pv. 5: 18-20);

a) Deve proporcionar carinho (Ct. 1: 2,13,16);

b) Deve ser cultivado e apaixonado (Ct. 2:14);

c) Deve ser precedido por elogios (Ct. 4: 1-5);

d) Deve proporcionar prazer (Ct. 4:10);

e) Deve ser cultivado com galanteio (Ct. 5:35);

f) Deve promover a vontade, observando a higiene (Ct. 5: 13,14 );

g) Deve promover a autoestima especialmente na mulher (Ct. 7: 1-9);

4) Profunda participação nas decisões

a) Nas decisões do lar (Pv. 31:27);

b) Nas economias (João teimoso – Pv. 31: 24, 27);

c) Nas decisões pessoais (II Co. 6: 14,15). Não devemos nos esquecer que não perdemos a personalidade, porém é necessário dividir algumas questões de foro íntimo.

5) Capacidade de perdão (Mt. 18: 15-22). Lembre-se:

a) A mulher é auxiliadora (Pv. 31:14);

b) O homem é a cabeça (Ef. 5: 23, 33);

c) Goste de você mesmo (Pv. 3:27)

d) Valorize a sua companheira (Pv. 31: 10-12);


PRINCÍPIOS BÍBLICOS PARA O CASAL

1) Para o marido:

a) Deve ser o cabeça do lar (Ef. 5: 23-25). Não confunda com inteligência, entenda como autoridade e domínio;

§ Nenhuma mulher gosta de mandar, ela deseja ver o seu marido dominando tudo. Deus a fez submissa ainda que ela tenha vida financeira “independente”, ainda que venha a gerir as necessidades do lar por causa da adversidade. Ela sempre desejará que o marido controle a situação (Cl. 3:19; Gl. 5: 22,23; Ef. 5:28);

§ Saiba tomar decisões. Ela sempre encaminhará as decisões do lar para o marido: “é seu pai quem sabe” “a decisão é sua”. Essas frases são comuns em um lar em que o marido sabe tomar decisões;

§ É natural que os filhos usem as mães como escudo e intermediária exatamente por conta dessa cultura arraigada no coração.

b) Deve oferecer a esposa um amor além do romântico (Cristo e a Igreja);

A mulher vive em função do marido e do lar, tudo o que ela faz e para agradar. Enquanto há elogios, prazer ela fará não por obrigação, mas por amor, não haverá no lar: negativismo, complexo ou depressão.

c) Deve cuidar da vida espiritual no lar (Ef. 5:26);
O pai que não ora com o filho, enquanto pequeno terá que necessariamente orar por eles quando cresceram. Alguns minutos com os filhos em oração criará memórias que jamais se apagarão (Dt. 4:9);

A família é como uma unidade básica da sociedade. Essa liderança precisa ser administrativa e espiritual (Pv. 22:6);

O lar se torna um altar, quando colocamos Deus em nossa família.

d) Deve tratar a esposa com elegância e afabilidade (I Pe. 3:7);

§ Nunca deixe o galanteio e os elogios envelhecerem. O que a mulher faz ela o faz para o marido. Ajude-a a valorizar sua auto-estima. Ela é muito mais que passadeira, lavadeira ou faxineira. Ela é sua companheira.

§ Nunca faça comparações com outras pessoas, isso gera ofensas nas entrelinhas (propaganda da pomada Pond-s);

e) Deve participar da vida do lar com discernimento (I Pe. 3:7);

§ A mulher deve sentir segurança quanto às atitudes do marido, seja padrão e não patrão. Não seja passivo e encostado não perca o cajado do lar.

f) Deve considerar a esposa como sexo mais frágil (I Pe. 3: 7b);

§ Compreenda as limitações de sua esposa. Ainda que não seja do seu gosto, contudo Deus a fez companheira. Você teve oportunidade de conhece-la antes de se casar (Gn. 2:24).

g) Deve ter o cuidado de não interromper a bênção de Deus no lar (I Pe. 3:7);


h) Que o marido tenha tempo para ela:

§ Saia, passeie, divirta-se com sua companheira. Arranje tempo para o lazer, faça com que sua esposa se sinta amada e valorizada, busque-a no emprego vez ou outra.

§ Ajude a sua companheira nos afazeres do lar, dê banho nas crianças, lave as roupas, limpe a casa. Isso é valorizar a esposa (I Tm. 5:8);

i) Deseja que o marido se sinta atraído por ela (Pv. 5:18,19);

j) Que o marido se lembre de datas importantes;

k) Que o marido seja alegre e sensível entendendo o limite dela (Pv. 15: 13,18);

l) Que o marido a encoraje (I Pe. 3:7);

m) Que você não grite com ela (Ef. 4:29; Pv. 16:24);

n) Que o marido a proteja (Ef. 5:31);

o) Que o marido confie nela sempre (Pv. 31:11).

2) Para esposa:

a) Deve ser submissa (Ef. 5:22; Cl. 3:17; I Pe. 3: 1);

§ Isto significa participação mutua no casamento, sabendo que as decisões devem partir dele e também a última palavra.

b) Deve amar de maneira abnegada (Tt. 2:3);

c) Deve respeitar (Ef. 5: 23, 33);

d) Deve ser sensata e honesta (Tt. 2:4);

e) Deve ser boa dona de casa (Tt. 2:4; Pv. 31:13, 15, 27);

f) Deve ser bondosa (Pv. 31:20);

g) Deve entender que a sua beleza vem do coração (I Pe. 3: 4,5);

h) Não seja rixosa (Pv. 17:14; 19:13; 15:18; 21: 9,19);

i) Deve ser asseada (Pv. 31:22; Ct. 5:5);

j) Deve ser responsável, compreensiva e sábia (Pv. 14:1; 31: 10-12; Fl. 4: 12-13);

k) Deve ser valorosa e auxiliadora (Gn. 2:18; Pv. 18:22).

ALGUMAS SITUAÇÕES QUE DEVEM SER IGNORADAS NO CASAL

Obs. Olhar o passado e reviver esse passado. É como mascar chiclete velho, provoca nojo e nenhum prazer (Is. 43:1);

Não lhe interessa o grau de intimidade que seu cônjuge teve com o(a) ex. namorado(a). Isto pode inclusive ser uma arma do diabo para gerar fantasias nocivas ao casamento.

Não exija o cônjuge o que você não pode oferecer (virgindade);

Se alguma coisa do passado lhe provoca, procure o tempo certo para expor (fotos antigas de namorado (a)).

Nunca se esqueça que a condenação foi retirada por Jesus por um preço de sangue (Rm. 8:31; I Co. 13: 4; II Co. 5:17);

Nunca deseje que o seu passado seja o seu presente. Isso magoa o cônjuge (Fl. 3: 13,14);

Em qualquer circunstância, mantenha o seu casamento. Não entregue o(a) seu(sua) companheiro(a) a outro(a) (Rm. 5:5);

INIMIGOS DO CASAMENTO

Infidelidade: (Rm. 1:31,32; Mt. 5: 32; 21:43; Jó 24:15; Rm. 7:3; I co. 6:9; II Pe. 2:14);

§ Nunca é tarde para recomeçar;

§ Perdoar o adultério é digno (I Jo. 1: 7-9; Jo. 4: 1-42);

§ Os perigos eminentes da vida podem provocar uma queda (Jo. 16: 7-11; Gl. 5: 16-21);

§ Analise a situação e conte o seu pecado ao seu cônjuge. A confissão é o alicerce do arrependimento. A avaliação deve ser ponderada com um pastor e o uso da coerência deve falar mais alto. O que será melhor. Isso depende do temperamento.

§ O pecado cometido gera vulnerabilidade, mas o arrependimento cria asco, nojo ao pecado.

§ Não fantasie nada que não seja sua esposa (Mt. 5:28; Ef. 4:8; II Co. 10:5; Pv. 23:7);

§ Carícias é lícito desde que não seja uma devassidão (Hb. 13:4; Ct. 2:6; Rm. 1: 24-27);

§ Deseje sempre aquele(a) que Deus lhe deu (Ex. 20:17; Hb. 13:4);

a) Mentiras (Pv. 19: 5-9);

§ Você precisa promover salvação dentro do seu lar (Ef. 5:25-27). Que tipo de exemplo o seu filho de seguir?

§ Não pode haver segredos nem omissões. Tudo tem que provocar dialogo. Isso promove confiança e satisfação. A mulher tem o poder de ajudar o marido em tudo, inclusive nas adversidade da vida;

§ No lar em que a confiança estampa, tudo é comum a todos.

§ Nunca se esqueça que ambos hão de prestar contas diante de Deus (Ec. 11:9; 12:14).

b) Ciúmes (Ct. 8:6; I Co. 13: 4-7);

§ Esse mal é a prova real da desconfiança. Não deixe o zelo cair no desuso (Pv. 6:34);

§ A esposa precisa saber que qualquer coisa que disser será respeitada e entendida. Ela precisa ter liberdade para dizer o que pensa e o direito de ir e vir.

c) Amargura (Ef. 4:31; Hb. 12:15; Tg. 3:14);

§ Tenha cuidado com os perigos ao longo da estrada (bueiros, armadilhas, campo minado). Observe sempre a placa de advertência: “na dúvida não ultrapasse” (I Ts. 5:21; I Pe. 5: 8,9).

d) Falta de tempo (Sl. 90:12; I Co. 7: 29,31; Ef. 5:15, 16; Cl. 4:5);

§ Invista no seu casamento (valor inestimável).

§ Não brinque com o perigo. Não promova o perigo (roleta russa). Lembre-se Sansão brincou até pecar. Não flerte com o diabo, essa compactuação pode ser fatal (I Ts. 5:22; Mt. 22:4).

e) Perda do romantismo (Cl. 3:19; Ec. 10:18);

§ Valorize o seu casamento, cuide dele, faça uma revisão necessária para você não ficar no prego.

f) Excesso de independência;

§ Nunca deixe o seu cônjuge para trás. Cresça com ele(a) (Ef. 4:9-12).

g) Hábito de discutir (Pv. 18:19; 3:30; 25:8; II Tm. 2:24; 26:21; 18:6; 17:19);

h) Incapacidade de interferir num problema através do perdão (Mc. 11:25; Lc. 17: 4; Ef. 4:32; Cl. 3:13);

§ Você precisa promover o perdão no lar a despeito do tamanho do pecado (Mt. 6: 14,15; Ef. 4:32);

§ Você precisa promover o perdão em você mesmo (Pv. 13:15; I Jo. 1:9);

COMO VIVER BEM OBSERVANDO O TEMPERAMENTO

O temperamento humano não pode ser mudado, somente controlado. Só Deus pode fazer isso através da regeneração. Portanto pense nisso antes de tomar qualquer atitude que venha prejudicar o seu relacionamento:

1) Sangüíneo:

§ DEFEITOS: desenfreado, descontrolado inconstante, precipitado, acorvadável

§ QUALIDADES: comunicativo, entusiasta, meigo, carinhoso, delicado, simpático e alegre.

2) Melancólico:

§ DEFEITOS: Superegoísta, mal humorado, arreliado, teórico, indeciso, detalhista, crítico e vingativo;

§ QUALIDADES: talentoso, minucioso, compassivo, perfeccionista, leal, sonhador; firme nas amizades.

3) Colérico:

§ DEFEITOS: iracundo, irônico, impaciente, prepotente, auto-suficiente, indiferente, falso, inflexível, astuto, intransigente.

§ QUALIDADES: animado, resolvido, diligente, livre, tende a liderança, otimista, objetivo, competente, corajoso.

4) Fleumático:

§ DEFEITOS: interesseiro, sistemático, não age com o coração, nega-se a sentir, racional, avalia tudo, teimoso, embaraçado, desconfiado, tem um amor platônico, convencido, acanhado desmotivado.

§ QUALIDADES: sereno, pacífico, cumpridor, responsável, sabedor, conservador, experiente, líder, diplomata, bem humorado.

Somos detentores de um pouco de cada temperamento, porém distingue-se um com maior incidência do que o outro. Nenhum temperamento é melhor ou pior que o outro. Todos os temperamentos.

CONCLUSÃO

Muitos lares têm sido desfeitos por falta de observância que alguns preceitos bíblicos e leitura de bons livros. O diabo tem sido o mentor de muitas ciladas que lamentavelmente senhores e senhoras do lar tem caído. Esperamos de Deus que a partir desse estudo o casais possam ter bases bíblicas e seculares para evitar que o mundo penetre em seus lares causando males irreparáveis.

Homilética


01. DEFINIÇÃO.

Homilética é a ciência que se ocupa com a pregação cristã e, de modo particular, com o sermão proferido no culto, no seio da comunidade reunida.
O termo vem da palavra grega HE HOMILIA.
O verbo HOMILEIN era usado pelos gregos sofistas para expressar o sentido de “relacionar-se, conversar”.
HE HOMILIA designa, especialmente no N.T., “o estar juntos, o relacionar-se”, e, nos primeiros séculos da Era Cristã, o termo passou a ser usado para denominar a “arte de pregar sermão”. Daí deriva o sentido “Homilética” e suas formas de expressão. Desde então e muito cedo, a homilética passou a fazer parte da teologia prática.
Homilética é a ciência cuja arte é a pregação e cujo resultado é o sermão.
Homilética é a ciência que ensina os princípios fundamentais de discursos em públicos, aplicados na proclamação e ensino da verdade em reuniões regulares congregadas para o culto Divino (Hoppin).
Homilética é aquele ramo da teologia prática e das habilidades ministeriais que trata das regras relativas à preparação e entrega dos sermões.

Convém salientar que a homilética não é a mensagem. Ela disciplina o pregador para melhor entregar a mensagem. Não nos esqueçamos: a mensagem é de DEUS (Ef 6.19).
Seu objetivo primordial:
O objetivo principal da homilética desde o seu remoto princípio foi orientar os pregadores na dissertação de suas prédicas e, ao mesmo tempo, fazer que os mesmos adquiram princípios gerais corretos e despertá-los a terem idéia dos erros e falhas que os mesmos em geral cometem.
A homilética e a eloqüência:
A missão principal da homilética é conservar o pregador na rota traçada pelo ESPÍRITO SANTO. Ela ensina onde e como deve começar e terminar o sermão
A eloqüência é a capacidade intelectual de convencer pelas palavras. Palavras esclarecem, orientam e movem as pessoas. O orador que consegue mover as pessoas, persuadindo-as a aceitar suas idéias, é eloqüente, pois eloqüência é a capacidade de persuadir pela palavra. Apolo era eloqüente (At 18.24). O sermão tem por finalidade convencer os ouvintes. Um sermão bem elaborado, com a unção do ESPÍRITO SANTO, e com uma eloquência profusa, terá resultados maravilhosos. Eis o porque a homilética encontra-se vinculada à eloqüência.
Como podemos convencer:
Existem várias maneiras de persuadirmos ou convencermos alguém a seguir nossa orientação:
Pela força moral (princípios e doutrinas) – regras fundamentais.
Pela força social (costumes, normas e leis) – o direito.
Pela força física (braços e armas) – a guerra.
Pela força pessoal (exemplo) – influência psicológicas.
Pela força verbal (falada ou escrita) – retórica.
Pela força Divina (atuação do ESPÍRITO SANTO) – Ele convence.
O poder da persuasão pode convencer o próprio DEUS! Veja o exemplo de Moisés (Ex 32.7-14) e Abraão (Gn 18.23-33).
02. JESUS E A HOMILÉTICA.
No ministério de CRISTO, a homilética ocupou o lugar central no que diz respeito a sua propagação plena. Na sinagoga de Nazaré o Mestre descreveu a Si mesmo como divinamente enviado “... para evangelizar os pobres... a pregar liberdade aos cativos... a anunciar o ano aceitável do SENHOR” (Lc 4.18-19).
JESUS foi um pregador itinerante:
Pregou sobre o monte
Pregou na popa do barco
Pregou junto ao mar da Galiléia
Pregou nas sinagogas
Pregou em casas de amigos
Pregou de cidades em cidades
Pregou no Templo
O ministério da pregação tomou forma expressiva e dinâmica com o exemplo pessoal do SENHOR JESUS.
03. OS SERVOS DE DEUS E A HOMILÉTICA.
Jonas foi enviado por DEUS para pregar ao povo de Nínive (Jn 3.2).
Esdras explanou a lei para o povo de DEUS de tal forma que todos entendessem (Ne Cap.08).
João, o Batista pregou o evangelho do reino de DEUS para os judeus de tal forma que os persuadia ao arrependimento (Mt 3.1-12).
04. O VALOR DA HOMILÉTICA.
A homilética contribuiu, no sentido geral, na propagação da Palavra de DEUS. Os servos de DEUS apossaram-se de tão bela arte para tornar notório o Evangelho do SENHOR JESUS. O seu valor é inestimável para o pregador da Palavra de DEUS. Tornou-se uma ferramenta sine qua non para o pregoeiro da Verdade Divina. Dando-lhe condições de expor com precisão, clareza e coordenação a maior de todas as mensagens. O pregador que se preza tê-la-á em primeira mão.
A homilética é para o pregador, como uma planta de construção o é para o mestre de obras. Ela é para o pregador, como uma receita é para o cozinheiro. JESUS falando do preço do discipulado o comparou as pessoas que ponderam naquilo que vão ou pretendem fazer antes de fazêr-lo. “O que vai edificar uma torre primeiro deve se assentar para ver os gastos, para que começado a obra, e não tendo com que acaba-la, as pessoas zombem dele dizendo: começou, mas não pôde terminar! E o que sai para a guerra assenta-se para ver se com dez mil pode vencer o adversário que vem contra ele com vinte mil (Lc 14.25-35, especialmente os versículos 28-32). “O sermão pode ser comparado a uma planta de uma torre e a um estratagema de guerra”.
05. A ORIGEM DA HOMILÉTICA.
A homilética propriamente dita, surgiu muito cedo na história da humanidade, embora não como termo designativo homiletikos (arte de pregar sermões) e homilia (arte de falar elegantemente na oratória eclesiástica), mas como oratória pictográfica (sistema primitivo de escrita na qual as idéias são expressas por meio de desenhos das coisas ou figuras simbólicas).
Ela surgiu na Mesopotâmia há mais de 3.000 anos A.C., para auxiliar à necessidade que os sacerdotes tinham de prestar contas dos recebimentos e gastos às corporações a que pertenciam e faziam suas prédicas em defesa da existência miraculosa dos deuses do paganismo.
Soli Deo Gloria!
Extraído de nossa apostila sobre Homilética.